Faltando pouco mais de duas semanas para a convenção do partido, a presença do empresário Herbert Assunção na reunião da executiva estadual do PDT na tarde desta quinta-feira (5) parece ter sido um indicativo de que ele pode compor chapa ao lado do pré-candidato Odilon de Oliveira (PDT) ao Governo do Estado.

O ex-secretário executivo da Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa ao Ensino e à Cultura) também coordena o programa de governo do ex-juiz aposentado. Professora Reni Chaves (PRB), esposa do senador Pedro Chaves (PRB) e o pastor Antônio Dionízio, pai do deputado federal Elizeu Dionízio (PSB) já foram cotados para o cargo.

A escolha, no entanto, ainda não ocorreu, segundo o ex-presidente regional do partido, João Leite Schmidt. “Ainda estamos arrumando, mas se você sair com vice antes, pode perder nas alianças”, considerou. “Se não tiver ficha nenhuma, melhor ainda”, ponderou Odilon.

Clima amistoso

Com a saída de Schmidt da presidência regional, houve especulações sobre possíveis conflitos entre integrantes da cúpula do partido. Os dirigentes, por sua vez, negam e afirmam a mudança ocorreu por motivos logísticos. “Eu fico mais em Brasília e tenho bom entrosamento por lá e o Dr. Schimidt entendeu que isso seria mais prático”, disse o atual presidente, deputado federal Dagoberto Nogueira.

Odilon também negou os rumores e garantiu que o clima no partido é de harmonia. “Em relação ao nosso propósito, isso [troca de comando] não interfere em nada. O que está havendo dentro do partido é uma harmonia total”, disse.

Além da convenção, que será realizada no dia 21 de julho, a direção regional ainda espera a vinda do pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) à . O encontro ainda não tem dada definida, mas deve ocorrer entre os dias 20 e 27 de agosto, após o encerramento no período oficial para as convenções.