Com restrição do TSE, vereadores mudam planos para eleições em 2018
Antonio Cruz diz que desistiu de Senado, e Maksoud tentará coligação
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Antonio Cruz diz que desistiu de Senado, e Maksoud tentará coligação
Nesta terça-feira (13), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) frustrou os planos de centenas de vereadores em todo Brasil ao decidir que os parlamentares municipais não devem usufruir do direito a troca de partido durante o período de “janela partidária”, iniciado na última quinta-feira (8).
Para o ministro Admar Gonzaga, relator do caso, a legislação das eleições oferece a janela partidária apenas para aqueles políticos que estão em seu último ano do mandato – o que neste ano se restringe ao caso de deputados, e não vereadores.
A decisão frustrou os planos do vereador Antonio Cruz (PSDB), que vinha expondo a intenção de se candidatar a um cargo no Senado Federal. Cruz pretendia, para tanto, deixar o ninho tucano, uma vez que o partido já tem pré-candidaturas de Eduardo Riedel e Marcelo Miglioli.
“Como na disputa do Senado as escolhas parece que serão feitas pela cúpula do partido, a intenção era sair do partido por não haver espaço. Então agora ele não será mais candidato”, afirmou a assessoria do vereador.
“Neste momento, ele não pretende mais ser candidato e deve exercer o cargo de vereador até o fim”, comentou ainda a assessoria. O vereador entretanto afirma que pode ainda se candidatar, caso haja um sinal positivo do PSDB.
Coligação ao invés da troca
Mesmo com a decisão, o vereador William Maksoud Neto (PMN) espera ainda conseguir disputar uma vaga a deputado estadual, caso o partido consiga compor alianças com partidos maiores para obter apoio.
“Não poder fazer a troca não nos impede de concorrer. Mas tem que ver isso em grupo, se a gente vai coligar com André [MDB], Reginaldo [PSDB], Mandetta [DEM] ou Odilon [PDT]. Primeiro a gente tem que ouvir o que eles querem pra Mato Grosso do Sul”, disse o vereador.
Maksoud já havia dito que tinha recebido convites para trocar de partido para o DEM e para o PSD, para disputar a vaga na Assembleia Legislativa, mas sem a possibilidade de trocar de partido, diz preferir a coligação.
“Até porque esse é o último ano das coligações proporcionais, então é a última oportunidade pra gente poder concorrer dessa forma”, afirmou. Até abril, o vereador acredita que o PMN definirá quem serão as coligações e os candidatos.
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