Com impasse no PSDB, MDB não descarta ter candidato à presidência da Assembleia
Com a indefinição na escolha do candidato tucano à presidência da Assembleia Legislativa, maior bancada da próxima legislatura e, por isso, favorita ao cargo, outras siglas surgem com a intenção de comandar a Mesa Diretora. A decisão tucana deveria ter sido anunciada na terça-feira (27), mas ausência de Paulo Corrêa motivou o adiamento. Até mesmo […]
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Com a indefinição na escolha do candidato tucano à presidência da Assembleia Legislativa, maior bancada da próxima legislatura e, por isso, favorita ao cargo, outras siglas surgem com a intenção de comandar a Mesa Diretora. A decisão tucana deveria ter sido anunciada na terça-feira (27), mas ausência de Paulo Corrêa motivou o adiamento. Até mesmo os ‘novatos’ podem virar empecilho no caminho tucano.
Enquanto a bancada segue dividida entre Corrêa e Onevan de Matos, partidos se mobilizam nos bastidores e ainda podem ser ‘pedra no caminho’ dos tucanos, que contam com a vantagem de ter eleito cinco nomes e ter outros 11 pela coligação.
Novato na política, o Capitão Contar admite que iniciou mobilização para concorrer a espaço na mesa diretora. “Tenho interesse que a mesa seja composta por pessoas não apenas experientes, mas sim com competência e comprometimento”, disse.
Sem dar detalhes sobre a articulação para uma possível candidatura à presidência, Contar afirma que a renovação na política, tão falada nas últimas eleições, pode também chegar ao comando da AL.
“Sou a favor da renovação começando pela mesa diretora, é um anseio das pessoas. Essas cadeiras devem ser ocupadas por pessoas competentes e livres de conchavos políticos”, completou o deputado que assume o posto a partir de 1° de fevereiro.
Depois de conversas para formação de um bloco com PT e Patriotas para pleitear uma vaga na Mesa, o MDB que até então mirava a 1ª Secretaria, segundo cargo mais almejado na Casa, aos poucos muda o discurso e não descarta disputar a presidência.
O bloco em formação conta, até agora, com seis parlamentares, segundo o deputado Márcio Fernandes (MDB). Mas o número ainda pode crescer. Guardando segredo sobre os nomes, Márcio fala que outros dois parlamentares podem somar ao bloco. “99% um e 90% outro”, limita-se a dizer.
Ele, que assiste o encolhimento da bancada depois da última campanha, reconhece a ‘dificuldade’ em disputar o cargo. “Difícil que o MDB consiga a presidência, o partido conduziu o Odilon no 2° turno, só o Eduardo [Rocha] acompanhou o Reinaldo [Azambuja]. Mas se tivermos 13 votos, quem sabe? Acho difícil, mas não é impossível”, afirmou durante a sessão desta quarta-feira (28).
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