Somente na próxima semana deve ser anunciado o candidato do para a disputa da presidência da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), anunciou o tucano Paulo Correa, um dos candidatos, nesta terça-feira (13).

Nos bastidores, a informação é de que a disputa tucana, onde todos os deputados reeleitos pretendiam disputar a presidência, deve ficar entre Corrêa e Onevan de Matos (PSDB), também deputado com vários mandatos e que atualmente ocupa o posto de 1º vice-presidente.

“Por enquanto, não estamos legitimados a aprofundar as discussões. Só depois que o candidato for definido é que as discussões começam a ganhar corpo”. O parlamentar não acredita que os devam ficar com mais de um dos cargos na Mesa.

“É inviável porque esses cargos são, por lógica, negociados com outros blocos partidários em troca de votos”.

Eleitos

Apesar de líderes de votos com a ‘onda Bolsonaro', os deputados estaduais eleitos pelo PSL ainda não se manifestaram sobre o desejo de liderarem a Casa. No entanto, para os deputados mais antigos, a expressiva votação nas urnas não significa que eles queiram pleitear o cargo.

“É preciso conhecer a Casa, ter preparo, saber lidar com o legislativo e muitos dos que foram eleitos estão no primeiro mandato. Ainda não entendem. É legítimo que queiram, mas será que conseguirão unir forças para se elegerem?”, questionou Rinaldo Modesto (PSDB).

O novato Jamilson Name (PDT) não descarta concorrer. Sobrinho de Jerson Domingos, atual membro do Tribunal de Contas que foi deputado estadual por cinco vezes e exerceu o cargo de presidente por quatro biênios, citou o tio e disse ter bom relacionamento com muitos parlamentares.

“Tenho bom relacionamento com os deputados Paulo Correa, Zé Teixeira, Felipe Orro. São todos muito próximos do meu tio, que já foi deputado”, afirmou ao Midiamax em entrevista.