A União, por meio de portaria assinada pelo ministro da Integração Nacional, Antônio Pádua de Andrade, homologou situação de emergência decretada pela Prefeitura de Corumbá, decorrente de inundações causadas pela cheia do Pantanal.

Em pedido feito à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, o Governo Estadual, por meio de parecer técnico feito pela Cedec-MS (Coordenadoria de Defesa Civil), afirma que cerca de 2,5 mil pessoas residem em áreas banhadas pelo rio Paraguai foram afetadas pela cheia.

Os prejuízos econômicos à região, conforme a Embrapa Pantanal, já atingem a cifra de R$ 5 milhões, em função da retirada do gado das regiões inundadas.

Socorro

A Defesa Civil, com a decisão do Ministério da Integração Nacional, enviou ao município carga de água potável, kits de higiene pessoal e limpeza a serem distribuídos às famílias atingidas. A prefeitura de Corumbá, conforme o Governo do Estado, iniciou nesta segunda-feira (25), mutirão de assistência médica e social aos ribeirinhos.

A homologação da situação de emergência torna a região prioridade no repasse de recursos e, ainda, permite que produtores rurais alonguem suas dívidas, em caráter excepcional. De acordo com o presidente do sindicato rural do município, Luciano Leite, os efeitos da cheia devem perdurar até meados de 2019, influenciando diretamente a musculatura dos animais, por conta das longas distâncias percorridas.

“A situação de emergência nos permitirá captar recursos federais e, sobretudo, ter credito diferenciado para custear as despesas da retirada do gado e também alongamento das dívidas”, comemorou. “A água está baixando na região próxima a cidade de Corumbá, mas ainda tem um longo caminho para chegar a Porto Murtinho, e no caminho vai continuar inundando”, disse à assessoria do governo.