Após morte e agressões, Bolsonaro diz dispensar voto de quem pratica violência
O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) publicou em suas redes sociais que abre mão do voto de eleitores que praticam violência contra adversários. A manifestação ocorre após diversos registros de agressões no país causados por desavenças políticas. Na Bahia, um capoeirista foi morto a facadas, após dizer que tinha votado no PT. […]
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O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) publicou em suas redes sociais que abre mão do voto de eleitores que praticam violência contra adversários. A manifestação ocorre após diversos registros de agressões no país causados por desavenças políticas. Na Bahia, um capoeirista foi morto a facadas, após dizer que tinha votado no PT.
“Dispensamos voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim. A este tipo de gente peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar”, escreveu postou Bolsonaro no Twitter.
O presidenciável disse que também é alvo de um “movimento orquestrado” para forjar agressões e prejudicar sua campanha o relacionando ao nazismo.
Antes de o presidenciável escrever no Twitter, o PSL, partido de Bolsonaro, divulgou uma nota curta sobre o assunto: “O PSL sofreu e repudia toda e qualquer forma de violência. O respeito é a base para uma democracia justa e tolerante.”
Desde a votação do primeiro turno, no domingo, têm sido registrados casos de violência atribuídos a eleitores do capitão do Exército. Além do cado do capoeirista morto na Bahia. Em Recife, uma jornalista registrou um boletim de ocorrência contra eleitores de Bolsonaro por agressão e tentativa de estupro.
Em Porto Alegre, uma mulher teve o corpo marcado por uma suástica . A violência teria ocorrido por ela usar uma camiseta escrita #EleNão. No entanto, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o caso ainda suscita dúvidas. O delegado Paulo César Jardim, que acompanha o caso, afirmou ao jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, que a jovem desistiu de fazer representação criminal e que, por isso, a investigação não vai prosseguir. Ele também disse que a marca na vítima é de um símbolo budista, e não de uma suástica.
Episódios de violência também atingiram jornalistas envolvidos na cobertura eleitoral. Só neste ano, segundo levantamento da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), foram registrados 137 casos, entre agressões físicas e intimidações e assédio nas redes sociais.
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