Após decisão do TJ, vereador retoma salário e pensa em candidatura neste ano
Lucas de Lima recebeu R$ 18.911,63 de subsídio
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Lucas de Lima recebeu R$ 18.911,63 de subsídio
Após conseguir na Justiça que seu salário e verbas voltem a ser pagos pela Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador Lucas de Lima (SD) recebeu R$ 18.911,63 de subsídios relativos ao mês de fevereiro. O valor ficou maior do que o dos colegas, que recebem R$ 15.031,76, pois foi compensado os dias que ficou sem receber após ter suspenso seus benefícios.
Mesmo quando estava sem salário, Lucas participou das sessões e das atividades parlamentares normalmente. “Ele continuou exercendo as atividades, então a Câmara pagará todos os salários e verbas indenizatórias, tudo que seja devido ao vereador”, justifica a Procuradoria do Legislativo.
Este é apenas mais um capítulo da história que teve início em janeiro, com a divulgação da condenação de Lucas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e manutenção da pena de um ano e quatro meses de prisão por apropriação indébita, que foram convertidos na prestação de serviços comunitários.
Atualmente, a Câmara pede rejeição da ação popular contra Lucas de Lima, que levou à suspensão do salário do vereador e resultou na abertura de um processo que poderia levar à cassação do mandato. A Casa alega que o delito cometido pelo já havia prescrito, antes mesmo do trânsito em julgado do processo original. Inclusive, a 5ª Vara da Justiça Federal declarou extinta a punição de um ano e quatro meses.
Candidatura a deputado
Com a série de decisões favoráveis, o radialista pensa em lançar seu nome na disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. “Estou viajando para conhecer o Estado, aos finais de semana, em várias cidades, procurando conhecer as reivindicações das pessoas, para que possamos formatar projetos interessantes para o Estado”, revelou ao Jornal Midiamax, na última semana.
Lucas acredita que todo esse imbróglio em torno de sua condenação não causará nenhum desgaste em sua imagem de candidato.
“O que aconteceu não foi nada a ver com minha conduta política. Em nenhum momento fui corrupto, fiz algum tipo de corrupção. Isso foi quando empresário em uma sociedade em 2008, a qual nem tinha pretensão política nenhuma na vida. O caso foi encerrado, e agora acho que é trabalhar por Campo Grande e quem sabe pelo Estado”, conclui o vereador.
(Foto: Izaías Medeiros/CMCG)
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