Após 3 horas, agentes da PF e Receita Federal deixam residência de alvo da Lama Asfáltica
Cumprindo mandado de busca e apreensão desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (27), agentes da Polícia Federal e Receita Federal deixaram a pouco, prédio onde mora um dos alvos da sexta fase da Operação Lama Asfáltica, denominada Computadores de Lama. Os agentes saíram levando dois malotes e documentos. O conteúdo deles não foi […]
Arquivo –
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Cumprindo mandado de busca e apreensão desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (27), agentes da Polícia Federal e Receita Federal deixaram a pouco, prédio onde mora um dos alvos da sexta fase da Operação Lama Asfáltica, denominada Computadores de Lama. Os agentes saíram levando dois malotes e documentos. O conteúdo deles não foi divulgado.
O prédio alvo de buscas é o Renois, que fica na rua Jintoku Minei, quase esquina com a Rua Paulo Coelho Machado. No local, segundo vizinhos, mora o ex-diretor do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação), Fábio Portela Machinsky.
Nesta fase, as investigações foram baseadas nas remessas clandestinas de valores para o exterior feitas por proprietários de empresas de informática investigadas nas fases anteriores da operação.
Computadores de Lama
São cumpridos 29 mandados, sendo quatro de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão, além do sequestro de valores nas contas bancárias dos investigados e empresas investigadas. O empresário João Baird, dono de empresas de informática, Antônio Celso Cortez, André Luiz Cance, ex-secretário adjunto de Fazenda do ex-governador André Puccinelli (MDB) e Romilton Rodrigues de Oliveira teria sido presos.
Ao todo, 100 policiais federais, 17 servidores da CGU e 33 servidores da Receita Federal participam da operação. Em todas as fases da operação Lama Asfáltica, 57 pessoas foram denunciadas, entre elas o ex-governador do Estado André Puccinelli, que está preso desde julho deste ano em uma das fases deflagradas pela Polícia Federal.
Os prejuízos causados, somando-se todas as seis fases da Operação consideradas as fraudes, valores concedidos irregularmente como benefícios fiscais e as propinas pagas a integrantes da Organização Criminosa passam dos R$ 432 milhões.
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