Deputado tucano sugeriu investigação

Em resposta à sugestão apresentada hoje pelo deputado estadual Felipe Orro (PSDB), de criar uma nova CPI para investigar os investimentos da empresa no Estado, a Energisa respondeu, via assessoria de imprensa, que, quando chamada, enviou representente à Assembleia Legislativa, prestou informações e se colocou à disposição para esclarecer dúvidas. De acordo com a empresa, desde então, nenhuma indagação foi enviada desde a visita, no dia 23 de fevereiro. Na época,a visita foi a convite do deputado Zé Teixeira.

No material enviado à imprensa, a Energisa afirma  que  diretor-presidente da Energisa, Gioreli de Sousa Filho esteve na Assembleia Legislativa e mostrou que aproximadamente R$ 680 milhões foram investidos no último triênio, en que o quadro de colaboradores aumentou em 33%. Ainda segundo a empresa, os indicadores de atendimento ao cliente foram superados.

O texto assinala, também, que em 2016 a concessionária foi eleita a melhor empresa do Centro Oeste e a terceira melhor do Brasil em evolução de acordo com pesquisa realizada com os consumidores, pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Pedido de investigação

O deputado Felipe Orro (PSDB) disse nesta quarta-feira que vê indícios suficientes para abertura de investigação.“Não queremos nada além do que os direitos da população. Constatamos que não estão sendo divulgados os valores do programa Eficiência Energética, que correspondem a 0,5% do faturamento do ano da empresa. Calculei que isto seria cerca de R$ 60 milhões, que não estão sendo destinados a este programa, como determina a legislação. Onde está esse recurso?”, questionou.

Orro citou que o prazo para fazer o investimento no Eficiência Energética é até dia 31 de março e relembrou outras denúncias apresentadas pelo Sinergia-MS (Sindicato dos Eletricitários de Mato Grosso do Sul), como a falta de fiscalização em manutenções da rede elétrica, inúmeras demissões, falta de plantões 24 horas aos finais de semana, entre outros.

Na avaliação do deputado, a zona rural é a que mais tem sofrido com a falta de atendimento da concessionária. 

 

(Foto: Arquivo/Assembleia Legislativa)