Metros de fiação danificada pendurada em postes ou se arrastando pelo chão. A cena já comum pode ser verificada em muitos pontos da cidade. Seja devido à ação de criminosos que furtam os fios de cobre ou devido a veículos muito altos que, ao transitarem nas vias, acabam rompendo a fiação.

Na esquina da Avenida Ceará com a Avenida Amazonas, a situação se repete. Quem conta é Brendon Rodrigues, 26 anos, vendedor do comércio varejista de autopeças.

“Passa caminhão baú ou caçamba e leva a fiação. Agora temos fios aqui desde o começo do ano. No ano passado também aconteceu algumas vezes, e o que nos resta é acionar a empresa de energia para vir retirar”, afirma o vendedor.

O problema é que os fios rompidos ou tocando o chão podem representar cenários perigosos para veículos e, principalmente, pedestres. Um leitor do Jornal Midiamax, identificado como José, disse que caminha pelo local todas as manhãs e reclamou da fiação caída no chão, pois atrapalha e causa perigo de queda para quem passa.

Nestas ocorrências, além do risco de descargas elétricas, como já aconteceu em , o rompimento dos cabos deixa moradores ou sem energia elétrica, ou internet, mas sempre aumenta o perigo no .

A legislação sobre o tema dispõe, por meio da lei complementar n.º 348/2019, que é da concessionária de serviço público de distribuição de energia elétrica e demais empresas ocupantes de sua , a obrigatoriedade de promover a regularização e a retirada dos fios inutilizados em vias públicas.

Pela legislação, o descumprimento das regras pode acarretar em multa de R$ 500 por cada notificação ou e o mesmo valor para empresas que compartilham a rede, como provedores de internet e telefonia.

O gerenciamento dos postes é feito pela Energisa, que os aluga para as demais empresas de telefonia e internet. A empresa afirmou ao Jornal Midiamax que os postes são compartilhados entre a concessionária, companhias telefônicas e de internet e explica, ainda, que cada empresa detentora dos fios, inclusive ela própria, é responsável por sua fiação.