Siufi pede detector de metal na entrada da AL, depois de reclamações do Sinpol

Sindicato questionou a não permissão da entrada com arma de alguns

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Sindicato questionou a não permissão da entrada com arma de alguns

O deputado estadual Paulo Siufi (PMDB) solicitou nesta manhã de terça-feira (11), no plenário da Assembleia Legislativa que seja colocado uma porta com detector de metal na entrada da Casa de Leis. Isso por conta de uma reclamação do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), pelo fato de um policial não ter sido autorizado a entrar armado no local.

O evento em questão foi audiência pública realizada no último dia 28, de proposição do deputado Amarildo Cruz (PT), que o foco era falar sobre a reforma da previdência em debate no Congresso Nacional e com previsão de chegar no Estado.

Siufi relatou que na ocasião, um policial com camiseta do Sinpol chegou e era nítido que estava armado. “Então o segurança da Casa perguntou se de fato estava com arma, ele respondeu que sim e o servidor da Assembleia pediu que o acompanhasse e deixasse a arma. O policial não gostou, mas deixou e seguiu para e evento”.

Após o ocorrido, o parlamentar disse que o Sindicato enviou ofício à ele questionando e reclamando o porquê de terem feito um policial deixar a arma, sendo que os delegados presentes na audiência tinham entrado sem problema algum.

Dessa forma, Siufi usou a tribuna para explicar. “A porta que atualmente tem não detecta metal e somente pessoas entrando. Os delegados estavam de paletó e não tem como ver a arma. Já com o policial era visível e de acordo com o regimento da Casa é proibido entrar no local com qualquer tipo de arma”, explicou.

Com isso, ele solicitou a implantação do detector. “Eu sempre achei que a porta apitava era por conta de algum objeto meu de metal e agora descobri que não. É perigoso. Pode entrar qualquer pessoa armada e fazer alguma barbaridade. Temos que colocar uma porta com detector de metal. Pedi a mesa e vou cobrar, até por que tem valores sendo devolvidos para o governo, então eu se use um pouco para resolver essa questão”.

O parlamentar finalizou dizendo que o ocorrido não foi nenhum preconceito quanto ao policial e sim cumprimento do que manda o regimento da Casa. 

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