Sindicatos dos patrões pedem apoio da bancada de MS para aprovar reformas

Senadores não se posicionaram

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Senadores não se posicionaram

Sinduscom (Sindicato Intermunicipal da Industria da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul) e Asmeop (Associação Sul-mato-grossense de Empresários de Obras Públicas) se reuniram com a bancada federal para pedir apoio à aprovação das reformas previdenciária e trabalhista que tramitam no Congresso.

Amarildo Miranda, presidente do Sinduscom, justificou que os projetos são necessários para a reestruturação da economia brasileira. “Independentemente da reforma, Câmara dos Deputados e Senado têm que tratar com isonomia e igualdade entre empresários e trabalhadores. As reformas são essenciais para que se consiga voltar ao grau de investimento, criar estabilidade jurídica para o empresário investir, volte a gerar emprego e renda”, disse.

Hoje são mais de 13 milhões de desempregados em todo o Brasil. Presidente da comissão especial que analisa a reforma previdenciária, deputado federal Carlos Marun (PMDB), o projeto tem o intuito de sanar o déficit na Previdência criado pelo crescimento da expectativa de vida do brasileiro.

“Nós felizmente estamos vivendo mais, expectativa média de vida era 60 anos, hoje 76. É obvio que vivendo mais, vamos viver mais como aposentados e portanto, para que haja a sustentabilidade do sistema, precisamos trabalhar um pouco mais, essa em suma é digamos a síntese do porquê da reforma”, disse o peemedebista.

“Como ainda não estamos trabalhando mais está sendo necessária a retirada de dinheiro da saúde, educação, habitação, vários outros seguimentos importantes para o Brasil, estão sendo retirados para cobrir déficit da previdência. Precisamos previdência adequada à nossa realidade para que Brasil volte a crescer”, acrescentou.

Os senadores Waldemir Moka e Simone Tebet, ambos do PMDB, disseram que embora tudo indique que as reformas devem passar pelo crivo do Senado, não se pode afirmar nada enquanto os textos estiverem na Câmara dos Deputados. Os dois dizem que as matérias já foram alteradas e que se estivessem como no chegaram seriam contrários.

Em discursos aos empresários presentes na agenda, Moka afirmou que se trata de um dos segmentos mais importantes, se não o mais importante, no que diz respeito a geração de emprego, sendo a construção civil. Agradeceu a manifestação do setor, citando que na votação sobre a terceirização, nenhuma classe se colocou em apoio aos deputados que votaram a favor.

“Me desculpem, mas vimos políticos sendo atacados, massacrados e nenhuma entidade os defendeu, nem as que eram a favor da terceirização”. Embora não tenha antecipado qual será o posicionamento da bancada, ressaltou que as reformas são “remédio amargo, mas necessário”. (Foto Midiamax)

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