Reinaldo nega privatização, mas diz que MSGás não é ‘do funcionário’
Governador fez críticas por paralisação
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Governador fez críticas por paralisação
“Não tem decisão nenhuma de privatização. O que existe é um estudo e é corporativismo defender seu feudo como se aquilo fosse patrimônio do funcionário”, criticou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) durante evento nesta terça-feira (03) sobre a paralisação feita pelos trabalhadores da MS Gás.
O governador afirmou que o patrimônio é do Estado. “Quem tem que definir o que vai ser feito é o Estado para ver se é importante melhorar ou ampliar a oferta de distribuição de gás, ou quanto vale a empresa”, defendeu. Um estudo é feito para avaliar o tamanho da empresa, expectativa de valor de mercado e o consumo no Estado e no país.
Os servidores afirmam que o manifesto é em protesto contra o “início do processo de privatização da empresa estatal”. Trabalhadores da Eletrosul, companhia do governo federal que também está na lista de privatizações, participam do movimento e também vão interromper as atividades.
Uma grande mobilização será realizada no Rio de Janeiro (RJ) em frente as empresas públicas como Eletrobras e Petrobras, que podem ser privatizadas, segundo a categoria.
“A paralisação acontece justamente no Dia de Luta pela Soberania Nacional para chamar a atenção das autoridades e da população. A privatização prejudica os trabalhadores e o próprio desenvolvimento do Estado, uma vez que a MS Gás é uma empresa rentável. Isso sem falar que a qualidade do atendimento diminui e o preço sobe”, diz Élvio Vargas, diretor do Sinergia, que é o sindicato que representa os trabalhadores da Indústria e Comércio de Energia.
O protesto foi aprovado em assembleia com os funcionários na última terça-feira (26). Na ocasião, a categoria também aprovou a pauta do acordo coletivo de trabalho 2017/2018.
MS Gás
Ainda segundo a categoria, trabalhadores da MS Gás também fizeram um protesto contra a privatização da empresa no dia 11 de agosto, data em que o processo de contratação de serviços relativos à estruturação e implementação da desestatização da companhia foi iniciado por meio de licitação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com a privatização, o Governo do Estado pode abrir mão de uma empresa que atua em um setor estratégico e lucrativo. Representantes dos trabalhadores afirmam que nos últimos dois anos um aumento do lucro líquido de 154%. Conforme relatório anual, o lucro líquido da Companhia foi de R$ 12,9 milhões em 2016. Foi o 3º melhor resultado da Companhia desde sua criação em 1998.
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