Reinaldo diz que protestos contra reformas acarretam prejuízos e transtornos

Governador defende reformas federais

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Governador defende reformas federais

Governador por Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) comentou durante a abertura da Semana do Trabalhador na Funtrab (Fundação Estadual do Trabalho) nesta segunda-feira (24) que as manifestações contra as reformas defendidas pelo governo federal podem acabar acarretando prejuízos e transtornos para a população.

Programada para a próxima sexta-feira (28), as manifestações prometem paralisação geral. “Todo mundo tem liberdade de se manifestar, desde que seja de maneira pacífica e ordeira, de forma que não traga prejuízos a sociedade. Mas acaba gerando alguns transtornos, acarretando alguns prejuízos”.

Reinaldo diz acreditar que existam ‘n’ maneiras de se manifestar. “Eu entendo que o país precisa das reformas. Ninguém quer tirar direitos de ninguém e sim evitar que permaneçam alguns privilégios. Esses causam prejuízo ao sistema previdenciário e trabalhista”.

Referindo-se aos desempregados que estavam no local em busca de uma posição no mercado de trabalho, Reinaldo afirmou que as mudanças trariam equilíbrio às finanças e dariam oportunidade a quem busca trabalho com carteira assinada. “Nós precisamos desses avanços”, finalizou.

Greve geral

Centrais sindicais organizam greve geral (ou paralisação nacional) para a próxima sexta-feira, dia 28. Eles dizem que pode ser a maior mobilização de trabalhadores e de diversos setores da sociedade dos últimos 30 anos no Brasil. O protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista e a Lei da Terceirização está sendo convocado por oito centrais sindicais que, juntas, representam mais de 10 milhões de trabalhadores.

Segundo sindicalistas, a última grande paralisação envolvendo diversas categorias ocorreu em 1986, durante o governo Sarney, contra o Plano Cruzado. “Esperamos que seja a maior mobilização já ocorrida até agora”, diz João Carlos Gonçalves, secretário-geral da Força Sindical. “Estamos orientando as pessoas a não saírem de casa, a não irem ao supermercado, aos bancos etc”. 

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