Reinaldo diz que paralisação de obras na BR-163 traz desemprego e prejudica escoamento

Governo tentará reverter paralisação na ANTT 

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Governo tentará reverter paralisação na ANTT 

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (12) que a paralisação da duplicação da BR-163, que corta o Estado de norte a sul, prejudicará o escoamento da produção e gerará desemprego.

A CCRMS Via solicitou ontem a revisão do contrato da obra à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Caso não tenha mudanças, a empresa, que assumiu a concessão em 2013, pode deixar o serviço.

“A rodovia foi, por muitos anos, considerada a estrada da morte, mas os investimentos trouxeram melhora significativa. É uma discussão que afeta o governo do Estado, mas a concessão é federal e temos que traçar um debate com a concessionária para trazer normalidade aos investimentos”.

Uma das alegações da empresa para a paralisação, segundo Reinaldo, é a questão do licenciamento ambiental e atraso da análise do Ibama, desequilibrando o contrato. “O que queremos é que possa ser normalizada a questão que não atinge só o Estado, mas outros. Não vi ainda todo o documento, mas vamos analisar e buscar na próxima semana uma solução com a ANTT”.

Se não houver acordo, Reinaldo não descarta uma nova licitação para o empreendimento.

Revisão

Nesta quarta-feira, o presidente da empresa, Roberto de Barros Calixto, explica em entrevista coletiva o pedido realizado à ANTT. A solicitação ocorre poucos meses depois de a empresa receber autorização, em setembro do ano passado, para reajustar em pouco mais de 8% o valor do pedágio cobrado nas 9 praças localizadas na BR-163. O pedágio começou a ser cobrado em 2015.

A CCR MS Via administra trecho de 847,2 quilômetros da BR-163, que cruza Mato Grosso do Sul de norte a sul. A concessão foi dada em 2013, pelo prazo de 30 anos.

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