Puccinelli é levado para Federal e habeas corpus já está pronto, diz advogado

Não se sabe se trata-se de prisão

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Não se sabe se trata-se de prisão

Após mais de duas horas com a Polícia Federal em seu apartamento, o ex-governador André Puccinelli (PMDB), foi conduzido à sede da polícia para prestar depoimento. O advogado Renê Siufi disse não saber se trata-se de condução coercitiva, mas garante que na hipótese de haver prisão, já está com o habeas corpus pronto para ingressar no TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (14) a 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, denominada como ‘Papiro de Lama’. Ao todo são cumpridos dois mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, seis de condução coercitiva, 24 de busca e apreensão, além do sequestro de valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas, em suposto esquema que envolveria sonegação fiscal, ocultação de bens, enriquecimento ilícito.

De acordo com a assessoria de imprensa, os prejuízos causados aos cofres públicos pela organização criminosa ultrapassam R$ 235 milhões. Segundo investigações, o dinheiro da propina era mascarado em algumas operações simuladas, que garantiria aumento do patrimônio de políticos e empresários.

Em maio deste ano Puccinelli foi conduzido pela Polícia Federal e acabou ficando por quatro dias com tornozeleira eletrônica. Por decisão liminar do desembargador do Tribunal Federal da 3ª Região, Paulo Fontes, o uso do item foi suspenso.

Lama Asfáltica

Puccinelli é levado para Federal e habeas corpus já está pronto, diz advogado

O MPF (Ministério Público Federal) investiga a influência do empresário nas decisões políticas e econômicas do Estado. Apenas durante o segundo mandato do peemedebista, a Proteco Construções Ltda. ficou com mais de R$ 230 milhões dos contratos do governo do Estado.

Aviões de Lama

Outra fase que marcou a operação foi intitulada como ‘Aviões de Lama’ e ocorreu em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, com intenção de desmantelar grupo criminoso que desviava recursos públicos de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas que resultou em crimes de lavagem de dinheiro. Na ocasião, Giroto chegou a ser preso.

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