Prefeitura em MS vira alvo de quatro inquéritos após denúncia do MPF
Investigações foram iniciadas em dezembro
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Investigações foram iniciadas em dezembro
O MPE-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) instaurou seis inquéritos civis contra a Prefeitura de Terenos. As investigações são oriundas de denúncias da PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) apresentadas ao Ministério Público Federal após uma manifestação de um morador da cidade.
Em dezembro, o MPE-MS deu início às investigações, instaurando procedimentos preparatórios, mas com o recolhimento de provas e dilação do prazo dos prazos, os processos acabaram sendo convertidos em inquéritos pelo promotor de Justiça Eduardo de Araújo Portes Guedes, da Promotoria de Justiça da Comarca de Terenos.
O MPF-MS (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) chegou a abrir um procedimento preparatório contra a Prefeitura de Terenos, em junho de 2016, com a matéria de “combate à corrupção”, que deu origem às denúncias apresentadas ao MPE-MS.
Um dos inquéritos apura o suposto desvio de verbas públicas envolvendo um lava-jato contratado pela Prefeitura de Terenos e os vereadores Silvio Brites (PSDB), Júnior da Rádio (PSB), Marcelo Consalter (PTC), Leandro Caramalac (PTB), Zé Corim (PTB), e o ex-vereador Pércio Nunes Rezende (PSDB).
Já outra investigação instaurada apura supostas fraudes na contratação de uma empresa de manutenção elétrica para o município.
Outro inquérito foi instaurado para apurar eventual superfaturamento na construção de um palco permanente em uma praça do bairro Leandro Correa. A construção teria consumido R$ 1,2 milhão de recursos da Prefeitura e não foi concluída, segundo a denúncia anônima.
A contratação de obras para recapeamento asfáltico no município, supostamente sem cronograma de execução de obras, também é questionado pelo MPE-MS. Os recapeamentos teriam sido iniciados na gestão do ex-prefeito Beto Pereira (PSDB), e teriam recebido R$ 680 mil do governo do Estado para execução.
Investigações
No curso das investigações sobre fraude na contratação de empresa para manutenção elétrica, e sobre o suposto desvio de recursos na contratação de uma lava-jato, a Prefeitura de Terenos apresentou notas fiscais, documentos dos procedimentos licitatórios e cópias de contratos para o MPE-MS, afim de comprovar a licitude dos procedimentos.
A época da abertura das investigações, que atingiram a ex-prefeita Carla Diniz (PSDB), a tucana negou que houvessem irregularidades em todos os contratos citados, afirmando estar disposta a prestar “qualquer esclarecimento acerca de nossa administração”.
O MPE-MS considerou sigilosos os cursos dos demais inquéritos.
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