Prefeito avalia administração, relação com vereadores e desempenho do secretariado
Falou sobre metas para 2018
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Falou sobre metas para 2018
Prestes a completar um ano no comando de Campo Grande, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) revelou que já sabia que iria encontrar dificuldades quando assumiu o mandato, mas o cenário era ainda pior devido a informações que foram omitidas durante a transação de administração. Mesmo assim, segundo ele, não houve momento nestes 12 meses que o fez repensar na escolha de ter trocado a Assembleia Legislativa pelo Executivo.
“Era natural. Quando a gente estudou a situação da Prefeitura, a gente sabia que ia encontrar dificuldade. Foi um pouco mais, porque muitas coisas não foram ditas na transação, mas foram todas superadas”, contou na manhã desta quarta-feira (20) durante agenda pública.
Previdência
Sobre o projeto de reforma da previdência municipal, o prefeito explicou que, diante da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em derrubar a medida provisória que embasava o projeto, a solução é esperar. “Vai ter que aguardar até a decisão do STF. Vamos mandar (ara Câmara) assim que retomar (a medida provisória)”.
Legislativo x Executivo
Ele acredita que em 2018 a levada de “independência e respeito” continuará. “Eles aprovaram tudo que era bom pra cidade e emendaram aquilo que achavam necessário e nós mantemos. Não teve nenhuma discussão, nem vai ter”, disse referindo-se às emendas criadas pelos vereadores em projetos de autoria do Executivo.
Secretariado
Também houve confraternização com os secretários. Sem detalhar, o prefeito afirma que todos eles conseguiram cumprir as metas traçadas no início da gestão e novos planejamentos já foram feitos. Contudo, observou que nem tudo está ao alcance tanto dele quanto do secretariado.
Se lembrou das reduções feitas nas gratificações dos comissionados, nos cortes de privilégios e disse que, assim, conseguiu resultado favorável à gestão.
Sobre os 33% retirados da gratificação dos comissionados, garantiu não ser permanente, porém não em previsão de quando o percentual retornará. “Até a gente ter a certeza do equilíbrio. Aí volta. Não tem como prever, foge da gente, não depende de mim, depende da economia nacional”, explicou. Além disso, não pretende fazer reforma administrativa, como algumas gestões fazem após um ano na ativa. A exoneração de titulares vai ocorrer caso algum deles peça.
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