Mochi telefona ao presidente da Funai e mantém posto indígena em MS

Comunidade indígena de Nioaque não queriam extinção de CTL

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Comunidade indígena de Nioaque não queriam extinção de CTL

Com a justificativa de corte de gastos, a Funai (Fundação Nacional do Índio), havia decidido extinguir um posto de atendimento às comunidades indígenas na cidade de Nioaque, distante 179 km da Capital, o que levou índios e políticos da região a intercederam junto à Assembleia Legislativa pela manutenção da CTL (Coordenadoria Técnica Local).

O prefeito de Nioaque, Valdir Junior, e o presidente da Câmara do município, Danilo Catti, ambos do PSDB, caciques e lideranças das aldeias Água Branca, Cabeceira, Taboquinha e Brejão, foram recebidos na tarde de ontem, quarta-feira (12), pelo presidente da Assembleia, deputado Junior Mochi (PMDB), e pelos petistas Pedro Kemp e João Grandão.

“Nosso município não tem recursos e perder um órgão como esse, que atende minimamente a comunidade indígena é um prejuízo muito grande. As lideranças protestam e com razão”, afirmou Valdir Junior.

Após a explanação das necessidades das comunidades indígenas, Mochi telefonou ao presidente nacional da Funai, Antônio Costa, para tentar reverter a decisão de extinção da CTL, transferindo os cortes necessários para outro setor com menor impacto social.

A Funai, segundo a assessoria de Mochi, atendeu o pedido e decidiu manter o posto da Funai em Nioaque, em detrimento de alguns cargos comissionados na direção da Fundação.

“Prevaleceu o bom senso, que pudemos alcançar graças à mobilização dos caciques, do prefeito, dos vereadores e da comunidade. Unindo forças é sempre mais fácil encontrar uma solução”, comemorou o presidente da Assembleia. 

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