Inquérito da Polícia Federal conclui que Collor praticou crime de peculato
Crime teria ocorrido em 2010 e causou prejuízo de R$ 9 milhões ao erário
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Crime teria ocorrido em 2010 e causou prejuízo de R$ 9 milhões ao erário
A Polícia Federal concluiu dois inquéritos que tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal). Em um deles, a PF atribui ao senador Fernando Collor (PTC), alvo da Operação Lava Jato, o crime de peculato. Collor teria promovido uma intervenção direta na BR Distribuidora.
Em nota divulgada nesta segunda-feira (24), a Polícia Federal alega que em 2010 a BR Distribuidora firmou um conjunto de contratos com a empresa Laginha Agro Industrial, envolvendo a concessão de mútuo no valor de R$ 5 milhões, e uma linha de crédito no valor de R$ 2,2 milhões.
Na época, a Laginha, empresa de João José Pereira de Lyra, passava por dificuldades financeiras e havia sido afetada por desastres naturais. Mesmo assim, foi formada a economia mista e firmados novos contratos.
Com o prejuízo das operações, estima-se que tenham sido causados danos ao erário no valor aproximado de R$ 9 milhões. A sociedade entre as empresas só teria ocorrido após intervenção de Collor na presidência e diretoria da BR Distribuidora.
“Como a ação somente foi possível após a intervenção do senador, foi imputada a ele a responsabilidade criminal pela prática, em tese, do crime de peculato”, diz a nota da PF.
Em outro inquérito, a PF concluiu que Collor havia recebido dinheiro ilícito do presidente da empresa CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), Francisco Carlos Caballero Colombo, em troca de sua indicação como presidente da estatal.
O crime teria ocorrido em 2012, quando um assessor de Collor foi pego tentando embarcar no aeroporto de Congonhas em São Paulo rumo a Brasília, com R$ 106 mil em mãos.
“As investigações confirmaram a origem ilícita do dinheiro, que era proveniente de contratos celebrados pela CBTU. O presidente da estatal teria entregue os valores ao assessor parlamentar, em benefício do deputado federal”, informou a PF em nota.
(com supervisão de Evelin Cáceres)
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