Hashioka promete escolher diretores do Detran-MS entre concursados

‘Estou temporário aqui’: diz novo diretor

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‘Estou temporário aqui’: diz novo diretor

O novo diretor-presidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito), Roberto Hashioka (PSDB), ex-prefeito de Nova Andradina por três mandatos, falou nesta sexta-feira (1) e prometeu escolher diretores para substituir os exonerados entre os concursados do órgão.

“Sempre me pautei pela meritocracia. É importante que os colaboradores saibam mais que o mandante. (Vou buscar) pessoas com conhecimento e qualificação para desempenhar (funções). Pretendo prestigiá-los”, afirmou o tucano.Hashioka promete escolher diretores do Detran-MS entre concursados

O diretor, que substitui Gerson Claro (PSB) à frente do Detran, agradeceu a confiança do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e disse que ficou surpreso pela grandiosidade do órgão.

Hashioka revelou que ainda não teve acesso aos contratos que foram alvos da Operação Antivírus, que culminou com a prisão de seu antecessor, mas que espera analisá-los ‘dentro da ótica técnica’, e prometeu providências se encontrar ‘anormalidades’.

O presidente do Sindetran-MS (Sindicato dos Servidores do Detran), Otacílio Sakai Jr, frisou que a entidade recebe com bons olhos o discurso do novo diretor, e prometeu apoio dos servidores à nova gestão.

“O servidor do Detran é capaz tocar esse órgão. A gente quer uma pessoa que vai escutar o servidor da Casa. Ouvir mais o lado técnico que o político”, disse Sakai.

Deflagrada na última terça-feira, a Operação Antivírus cumpriu nove mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 29 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, da comarca de Campo Grande.

Além de Gerson Claro, foram presos outros três diretores do Detran, incluindo o adjunto do órgão, Donizete Aparecido da Silva. Os servidores pediram demissão ontem, quinta-feira (31).

O objetivo da operação é apurar a suposta existência de organização criminosa voltada à prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, por meio de contratos celebrados entre o Detran e empresas de TI (Tecnologia da Informação).

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