Governo faz análise de corte de gastos para tentar concluir Aquário do Pantanal
Força-tarefa acontece nesta quarta
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Força-tarefa acontece nesta quarta
A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) realiza nesta quarta-feira (06) uma força-tarefa para analisar cortes que podem ser feitos na obra do Aquário do Pantanal, a fim de entregá-la. A informação é do secretário estadual de Infraestrutura Marcelo Miglioli, que está em reunião na prefeitura de Campo Grande de recepção aos expedicionários da RILA (Rota de Integração Latino-Americana).
Segundo o secretário, grande parte da equipe da Agesul está empenhada nesta quarta em fazer o levantamento e discutir possíveis soluções. Até a segunda-feira o estudo deve estar pronto. “Na segunda mesmo faremos uma reunião como governador Reinaldo Azambuja e com o Jaime Verruck [Secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar] para ver qual rumo tomar’.
Se o governo continuar com a Egelte Engenharia na obra, terá que encontrar uma solução legal para continuar a pagar a empresa, já que os 25% em aditivos à obra já foram gastos, conforme determina a lei.
“Vamos ter que sentar com o Ministério Público, Tribunal de Contas e com a Egelte para firmarmos um termo de compromisso garantindo que não haja mais ilegalidades”.
A alternativa também seria contratar a empresa que ficará responsável pela exploração das visitações para a conclusão das obras, ou uma outra solução ainda a ser analisada, segundo o secretário.
A obra
A construção foi paralisada em novembro de 2015 em razão da Lama Asfáltica. As obras só foram retomadas em abril de 2016. A empresa Egelte alegava ter repassado a construção para Proteco Construções. O impasse aparentava ter sido solucionado no dia 17 de março de 2016 com intermediação da Justiça. A empresa e assinou um acordo homologado junto a Agesul.
O MPF de Mato Grosso do Sul denunciou no dia 16 de junho de 2016 Edson Giroto, sua esposa, o empresário João Krampe Amorim e outras dez pessoas por lavagem de R$ 45 milhões em verbas públicas desviadas, segundo a apuração levantada pela Operação Lama Asfáltica. Em novembro, o MPE-MS (Ministério Público Estadual) ingressou ação de improbidade administrativa contra Giroto e outros sete nomes por suposto superfaturamento e contratação sem licitação da empresa Fluidra Brasil Indústria e Comércio Ltda, responsável por ao sistema de filtragem do Aquário.
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