Seria a Câmara arquivar a denúncia

Na fase de encaminhamentos da votação do pedido de autorização para processar o presidente da República, Michel Temer, e ministros por organização criminosa e obstrução de Justiça (SIP 2/17), governo e oposição fazem referência a um cenário de “teatro de absurdos”.Governo e oposição falam em ‘teatro do absurdo’ sobre denúncia contra Temer

Para o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), vice-líder do governo, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot acusou Temer sem provas, para controlar a própria sucessão – a atual PGR, Raquel Dodge, não é alinhada com Janot. “Vamos encerrar esse teatro do absurdo desta denúncia inepta, que não possui uma única prova cabal a atingir o presidente”, disse.

Na avaliação do deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), favorável ao andamento do pedido da PGR, “teatro do absurdo” seria a Câmara arquivar a denúncia. “Absurdo seria esta Casa desperdiçar a segunda oportunidade de se reencontrar com a vontade do povo brasileiro e autorizar que o presidente responda pelos crimes que cometeu perante a Justiça, como aconteceria com qualquer cidadão brasileiro”, disse.