Projeto quer impor limites aos professores.

“Vai ter guerra”. A frase do deputado estadual (PT) representa a divisão da Assembleia Legislativa em relação ao Escola Sem Partido, que ainda não começou a tramitar na Assembleia Legislativa. A deputada Mara Caseiro (PSDB) afirmou que quer apresentar o projeto na semana que vem.

Kemp é contra a proposta. “É um pensamento atrasado da direita que se assemelha aos Estados Unidos”, disse.

Professor Rinaldo (PSDB) é a favor. “Tem que proteger a criança. E a escola não deve impor opinião”, afirmou.

(PT) é contra, mas acredita que a proposta vai render um amplo debate. “Querem apresentar, então vão ter que mostrar o que está por trás dessa proposta. Ninguém faz a cabeça de ninguém e a escola tem que dar o máximo de informações”.

Lidio Lopes (PEN) defende o Escola Sem Partido e diz ter inúmeros vídeos e áudio mostrando professores doutrinando os alunos. “Vender [o projeto] como lei da mordaça é um exagero”, disse.

Os projetos de lei do “Escola sem Partido” pretendem especificar os limites da atuação dos professores, impedindo que eles promovam suas crenças particulares em sala de aula e incitem estudantes a participar de protestos.