‘É caso de polícia’, afirma Reinaldo sobre gravações que denunciam propina
‘Não vou responder a eles’, disse sobre denúncia
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‘Não vou responder a eles’, disse sobre denúncia
“É um caso de polícia, que está sendo investigado”. Essa foi uma das poucas frases usadas na tarde desta quarta-feira (31) pelo governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) ao ser indagado sobre a informação do presidente da Assocarnes (Associação dos Associação de Matadouros, Frigoríficos e Distribuidoras de Carnes do Estado de Mato Grosso do Sul) de que existem seis horas de gravação que comprovariam cobrança sistemática de propina para garantir benefícios fiscais aos frigoríficos de Mato Grosso do Sul.
Perguntado pela reportagem do Jornal Midiamax durante agenda nesta tarde, Azambuja foi sucinto.“Não vou responder a eles, nós já respondemos para o Ministério Público, respondemos à polícia”, afirmou. Por fim, acrescentou que não tem preocupação com o assunto.
Reportagem desta quarta traz a acusação de empresários do setor frigorífico de que, desde 2015, quando começou o atual governo, existe suposto esquema de cobrança de propina em troca de benefícios fiscais na Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda), chefiada por Márcio Monteiro (PSDB), com participação de integrantes de alto escalão da gestão de Reinaldo Azambuja.
A Assocarnes-MS, que representa o setor, diz que mais de 6 horas de áudios e vídeos foram gravados flagrando o pagamento a servidores e interlocutores da gestão tucana.
“Foram vários e vários empresário achacados, seduzidos por essa equipe de governo. Pode existir uma coincidência temporal, mas os fatos estão vindo à luz de 2015 para cá. Aumentou muito o nível de reclamação (da cobrança de propina)”, relatou o presidente da entidade, João Alberto Dias. A associação representa mais de 30 empresas em operação no Estado.
Segundo ele, a Assocarnes foi informada por filiados sobre a gravação, em áudio e vídeo, da cobrança e pagamento de propina em troca de benefícios fiscais e concessão de licenças de operação.
JBS
De acordo com o empresário, a delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, principalmente no que diz respeito a Mato Grosso do Sul, motivou outros empresários a denunciarem o suposto esquema sistemático de cobrança de propina. Na delação, os donos das JBS dizem que pequenos e grandes frigoríficos só funcionam no Estado mediante pagamento de valores irregulares.
Essa acusação foi rechaçada pelo governador, sob o argumento de que, na verdade, a JBS está se vingando da pera de benefícios fiscais. Investigações sobre as acusações correm no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e também no MPE (Ministério Público Estadual).
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