Deputada perde liderança do PSB em MS por votar pela reforma trabalhista

Tereza Cristina segue como líder do PSB na Câmara Federal

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Tereza Cristina segue como líder do PSB na Câmara Federal

Deputada federal por Mato Grosso do Sul, líder do PSB no Estado e na Câmara Federal, Tereza Cristina foi destituída da direção regional do partido, mas segue como líder do PSB na Câmara Federal. A decisão foi motivada pelo fato de Tereza ter votado a favor da reforma trabalhista na madrugada desta quinta-feira (27), contrariando a orientação do PSB.

Além de Tereza, também perderam a liderança da legenda em seus estados os deputados Danilo Forte (CE), Fábio Garcia (MT) e Maria Helena (RO). No total, 14 deputados do PSB votaram a favor da reforma, mesmo o partido encaminhando orientação contrária a medida do governo Michel Temer (PMDB).

A direção do PSB informou que além de perder a liderança, os deputados poderão sofrer penalidades previstas no código de ética do partido, que pode chegar até a expulsão. A partir de agora, o conselho de ética da legenda avaliará cada caso.

Tereza Cristina é líder do partido na Câmara Federal desde janeiro deste ano. Na época, a deputada teve 22 dos 36 votos de integrantes do diretório nacional. A confirmação de que ela segue na liderança na Câmara foi informada por sua assessoria de imprensa.

O Jornal Midiamax tentou contato com a deputada no escritório localizado em Campo Grande e no gabinete em Brasília, no entanto, Tereza não foi localizada. A assessoria da parlamentar informou que ela está em viagem com destino a Campo Grande. 

VOTAÇÃO

​Além da oposição, que é contra a reforma, os líderes dos partidos SD, PMB e PSB, que fechou questão contra o texto, orientaram o voto contrário à proposta.

Para garantir mais votos favoráveis, Temer decidiu exonerar ministros que têm mandato na Câmara para que eles votassem nesta quarta. Entre os ministros que participaram da votação estão Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Mendonça Filho (Educação).

O ministro Ronaldo Nogueira, exonerado temporariamente do cargo, saiu em defesa da matéria. “A proposta se baseia em três eixos: o primeiro é consolidar direitos. O segundo, dar segurança jurídica. E o terceiro eixo é a geração de empregos”, disse.

(Matéria alterada às 09h20 desta sexta-feira (28), para correção de informação)

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