Deputados decidiram que encontrarão ministro Fachin

A primeira reunião da comissão especial que vai analisar os quatro pedidos de impeachment do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) definiu que o deputado Paulo Corrêa (PR) presidirá os trabalhos. Além disso, os deputados decidiram que irão a Brasília para “pegar das mãos” do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), cópia da delação dos empresários do grupo JBS.

O primeiro encontro da comissão, composta ainda por Pedro Kemp (PT), Marcio Fernandes (PMDB), Eduardo Rocha (PMDB) e Flavio Kayatt (PSDB) – esses dois últimos escolhidos como vice-presidente e relator dos trabalhos – durou menos de 1 hora.

Ficou definido que amanhã os parlamentares apresentarão requerimento ao presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB), com objetivo de solicitar a ida dos deputados ao Distrito Federal. “O presidente nos dará essa força para que a gente consiga marcar um horário com o ministro para ter acesso aos documentos oficiais da delação”, disse Corrêa.

Os trabalhos que têm prazo de 120 dias para serem concluídos serão focados primeiramente nas informações dos delatores da JBS, que revelaram existência de suposto esquema de pagamento de propina em troca de benefícios fiscais. Novas denúncias de empresários sul-mato-grossenses, que vieram à tona no domingo (28), também devem ser analisadas pelos parlamentares, mas não se sabe quando.

Corrêa preside comissão que analisa impeachment de Reinaldo

As reuniões da comissão especial ocorrerão sempre às quartas-feiras às 15h30, no plenarinho da Assembleia.