Governo paraguaio já está tentando conseguir declaração da UNESCO.

A advogada Patrícia Stnaley, titular da Direção nacional de Propriedade Intelectual (DINAPI) do Paraguai disse na edição de ontem do jornal Extra que a intenção real dos vereadores douradenses ao declararem a sopa paraguaia como patrimônio imaterial da cidade é de “ganhar votos”.

Patrícia disse que os políticos de Dourados querem tirar vantagem eleitoral com a grande comunidade paraguaia que vive no município. A polêmica no país vizinho continua e as leis aprovadas pela Câmara de Vereadores que tornam não apenas sopa como também o tereré e o pucheiro como patrimônio imaterial da cidade não foi bem aceita pelos paraguaios.

Patrícia assinalou que os paraguaios e seus descendentes votam nas eleições municipais e esse deve ser o motivo para as leis serem aprovadas.

A titular do DINAPI explicou em matéria publicada no Extra que “os douradenses não pode apropriar-se da sopa paraguaia nem do tereré porque a lei não foi emanada da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura)”.

“Esta é uma mera declaração que não tem valor jurídico internacional. Estamos seguindo os passos para ser declarado patrimônio do Paraguai”, declarou Patrícia Stanley.