Assembleia acaba com ‘feira’ que vendia até calcinha nos gabinetes e corredores

Medida será aplicada a partir de 1º de agosto

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Medida será aplicada a partir de 1º de agosto

Maurício Picarelli (PSDB) informou servidores, nesta sexta-feira (14), que está proibido o comércio de alimentos a calcinhas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Itens poderão ser apreendidos, a partir de 1º de agosto, se descumprida a normativa.

“Há pessoas que vendem artesanato, plantas, produtos de beleza, congelados, calcinhas, tapetes, semijoias, hortifrutigranjeiros. Vão fazer uma feira aqui”, questionou o corregedor da Casa de Leis.

Teria existido, inclusive, pedido de autorização para que arara de roupas fosse instalada no saguão durante período de almoço dos servidores. Este foi negado.

Picarelli ainda relembrou existência de lei que veda comércio dentro de repartições públicas, porém tal medida estaria sendo ignorada pelos próprios servidores. Alerta sobre a proibição tem por objetivo evitar que o Legislativo vire chacota nacionalmente. “Pelo amor de Deus, isso dá Jornal Nacional”, destacou.

Restrição, no entanto, passa a valer a partir de 1º de agosto. Em caso de descumprimento, mercadorias poderão ser apreendidas pela polícia legislativa. Há exceção para entrega de medicamentos, que devem ser retirados na recepção.

Fim dos lanches mais econômicos, por sua vez, levará Picarelli a se reunir com concessionários do restaurante do Legislativo para que apliquem preços mais acessíveis aos servidores. 

 

Conteúdos relacionados

prefeito urt eleições