Zeca do PT diz que Delcídio do Amaral está ‘colhendo o que plantou’

Deputado federal afirma que decisão do senado foi justa

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Deputado federal afirma que decisão do senado foi justa

O deputado federal Zeca do PT, disse que a cassação do agora, ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido) foi justa e que ele está “colhendo o que plantou”. Segundo ele foi um absurdo Delcídio tentar vincular suas ações criminosas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Roussef, além de que os elementos que ele disse não há provas alguma.

O senador sul-mato-grossense, Delcídio do Amaral (sem partido) foi cassado nesta terça-feira (10), por 74 votos favoráveis e apenas uma abstenção, não tendo votos contrários pelos presentes. Do total de 81 senadores, para ser aprovada a cassação era necessária 41 votos, sendo a maioria absoluta.

“Nada que ele disse em sua defesa tem provas que comprovem. Foi inadmissível ele querer justificar suas ações criminosas culpando a Dilma e o Lula. Essa decisão do senado já era esperada. Os senadores não tinham outra cosia a se fazer, caso contrário ficaria ruim pra eles, manter um senador após os atos que Delcídio cometeu. Se ele tinha alguma expectativa de que isso não ocorreria se enganou profundamente”, disse Zeca.

Ao ser questionado sobre prejuízo de tudo isso ao PT, que Delcídio ficou por muito anos, Zeca do PT disse que Delcídio nunca foi de fato do partido e agora está aliviado. “Foi um erro termos admitido ele no nosso partido e eu me incluo nisso. Delcídio nunca foi do PT, nunca compartilhou com a nossa ideologia e programa, pelo contrário, sempre nos traiu. Na última eleição por exemplo, ele apoiou a Simone e o Moka, que hoje votaram pela cassação dele. Está colhendo o que plantou. Estou aliviado com a sua saída do PT e agora do senado”, destacou o parlamentar federal petista.

Delcídio do Amaral responde a processo por quebra de decoro parlamentar por tentar obstruir as investigações da Lava Jato. Ele foi preso em novembro de 2015, pela Polícia Federal, sob acusação de oferecer R$ 50 mil mensais à família de Nestor Cerveró para tentar convencer o ex-diretor da área internacional da Petrobras a não fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

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