TJ reage ao MPE, critica ‘indireta’ e diz que decide de acordo com os autos
Nota oficial foi publicada nesta sexta-feira
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Nota oficial foi publicada nesta sexta-feira
Após coletiva de imprensa realizada pela força-tarefa ligada à Operação Lama Asfáltica, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) emitiu nota oficial para responder ao grupo e esclarecer que a análise do conteúdo seguirá demandando tempo. “O Tribunal de Justiça ressalta que continuará examinando com serenidade os inquéritos e os processos que são encaminhados sob a ótica da legalidade e da prova produzida no processo”.
A manifestação do órgão responde ao tom dado pelos promotores de Justiça ao balanço do primeiro semestre de trabalho do grupo na investigação sobre contratos fraudados entre empreiteiras e o poder público. Na tarde desta quinta-feira a força-tarefa, coordenada pelo promotor Thalys Franklyn de Souza e composto por Cristiane Mourão, Fernando Zaupa e Tiago Di Giuliu, repassou dados à imprensa e deixou claro ser necessária a prisão temporária de alguns denunciados para que a apuração continue.
Eles citaram como exemplo as prisões decretadas em novembro do ano passado as quais, segundo Cristiane, “foram determinantes” para a investigação naquele momento. Agora, segundo eles, novamente a reclusão temporária se faz necessária. Isso porque o grupo detectou tentativa de obstrução do trabalho. Um dos investigados tentou “maquiar” prova já obtida pelo MPE (Ministério Público Estadual). O encarceramento sanaria o problema.
Depois de terem pedido negado em dezembro, no dia 8 de janeiro os promotores pediram prisão novamente temporária para o proprietário da Proteco Contruções João Amorim, bem como para a sócia da empresa, Elza Cristina Araújo dos Santos, do ex-secretário Estadual de Obras Edson Giroto, de Eólo Genovês Ferrari e Romulo Tadeu Menossi, engenheiros da empreiteira, de João Afif Jorge e Donizeti Rodrigues da Silveira, engenheiros do governo, de Maria Wilma Casa Nova Rosa, ex-diretora da Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos) e de Wilson Roberto Mariano, que ocupou o mesmo cargo, além de ser ex-deputado estadual.
Para finalizar o texto o TJ/MS ressalta que “as decisões são tomadas exclusivamente com o que foi produzido nos processos e eventuais insatisfações em relação a estas devem ser abordadas por meio dos recursos pertinentes e não indiretamente via imprensa”.
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