Sisem e ACP vão à Câmara para discutir projeto de reajuste salarial
Proposta da ACP será analisada na próxima semana
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Proposta da ACP será analisada na próxima semana
Chegou durante a sessão da Câmara da Capital desta quinta-feira (17) o projeto de autoria do Executivo que pode pôr fim à greve parcial de professores da Reme (Rede Municipal de Ensino), todavia para que os vereadores e a própria entidade que representa a categoria possam analisar a proposta, a matéria só será votada na próxima semana.
“Vou retirar o Projeto de pauta até para que os professores e os vereadores possam se debruçar sobre essa emenda que chegou agora nesta Casa e ver se está tudo como foi compromissado com a ACP em termo administrativo assinado pelo prefeito. Ainda temos tempo hábil para votar a proposta”, disse o presidente da Câmara, vereador João Rocha (PSDB).
O presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos profissionais da Educação Pública), Lucílio Souza Nobre, contou tão logo a categoria confirme que a proposta enviada seja a mesma acertada em reunião com o prefeito Alcides Bernal (PP), a entidade vai retirar ação judicial que pedia que o município pagasse o reajuste pedido.
“Assinamos um acordo de reajuste de 3,31%, índice que vai fazer parte da correção do piso nacional. Assim o salário dos professores campo-grandenses corresponderão a 82,11% do piso nacional e esse reajuste seria aplicado ao salário base do professor, que passaria a R$ 1.697,00 o salário base”, contou Lucílio.
Projetos
Presentes à Câmara, representantes dos odontólogos do município agradeceram aos vereadores a equiparação da remuneração da categoria ao piso dos médicos.
Já o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), Marcos Tabosa, rechaçou uma nova emenda enviada por Bernal para acrescentar o índice inflacionário do mês de abril no projeto enviado, o que ampliaria o reajuste de 2.79% para 3.31%.
Tabosa pediu que os vereadores incluam no projeto uma emenda que garanta aos servidores o índice de 9,57%, primeira proposta feita pela prefeitura e que foi recusada pelo Sisem.
Aliada de Bernal, a vereadora Luiza Ribeiro (PPS), frisou que os vereadores não poderiam atender tal reivindicação, uma vez que acrescentar tal índice descumpriria a legislação eleitoral em vigor.
O presidente da Câmara suspendeu a sessão para conversar com Tabosa e os parlamentares para analisar as possibilidades.
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