Mesmo assim ela diz que não está pleiteando a função

A senadora Simone Tebet (PMDB-MS), confirmou nesta tarde, ao jornal MidiaMax, que existe a sondagem para que ela seja líder do governo de Michel Temer no Senado Federal. De qualquer forma, ela ressalta que não está pleiteando a vaga e que até acha que seria melhor alguém de um outro partido, desde que seja aliado. Segundo ela, o mais importante neste momento é ajudar o presidente interino a resolver os problemas do Brasil.

“É importante lembrar que diferente do Câmara Federal, não há disputa no Senado. A câmara por ser mais 500 deputados é natural. O líder do governo é uma indicação muito pessoal do presidente e da Casa Civil. A informação que eu tenho é que eles querem que fique dentro do PMDB e que eu já advogo que não há essa necessidade. Precisamos de um bom líder, independente do partido, desde que seja partido aliado. Há essa sondagem mesmo. Deixei muito claro que jogo em qualquer posição, não estou pleiteando a liderança e não faço questão”, destacou Simone.

A senadora acredita que isso será resolvido pelo líder do partido na casa. “Eu tenho a impressão de que isso vai ser decidido pelo líder do PMDB no Senado, que é o senador Eunício Oliveira (CE), claro que sob a consulta do presidente Renan Calheiros e a bancada do PMDB em uma conversa com o presidente. Até onde eu saiba, o presidente Mchel Temer confia no líder do partido para decidir e escolher o que ele acha que é o melhor. Isso eu tenho presenciado”, enfatizou.

Ainda segundo Simone, essa definição deve ser fita com muita calma. “Fui sondada sim, mas não me pronunciei justamente por que acho que o governo tem que ter calma e refletir bastante. Não sei se aceitaria em função de ver o que é melhor para o governo neste momento. Quero que realmente, o governo consiga ter isso que fala o Temer, que é a salvação nacional, pois a crise é muito mais grave do eu se possa imaginar”.

“Nesta próxima semana, temos a questão da Meta Fiscal para resolver e o andamento do processo de impeachment. Diante disso e uma semana mais curta por conta e um feriado acredito que essa questão do líder será debatido mesmo e decidido na outra semana, por meados do inicio de junho”, concluiu a senadora.