Sem previsão de receita, Reinaldo volta a falar que precisa controlar gastos

Discurso foi direcionado para prefeitos e vereadores eleitos

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Discurso foi direcionado para prefeitos e vereadores eleitos

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) destacou, nesta segunda-feira (28), a importância do controle de gastos por parte da administração pública, tendo em vista o período de recessão que o país vive. Segundo o governador, é necessário que os gestores trabalhem com foco em setores prioritários.

As falas foram ditas durante encontro encontro com prefeitos eleitos e reeleitos em Mato Grosso do Sul, realizado pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado). Para o governador, é necessário que os novos gestores saibam as prioridades de governo, antes da utilização de recursos.

“Não existe milagre na gestão pública. A primeira coisa para o gestor é ter conhecimento da estrutura pública que vai cuidar e saber onde quer chegar. Sabemos que não teremos aumento de receita, nem municipal, nem estadual e nem federal, então não se deve fazer divisas sem saber se terá receita. As receias federais estão caindo e com isso congelando os repasses”, explicou.

Segundo Azambuja, para conseguir ajustar as finanças do Estado, “foi necessário tomar medidas duras”. O governadores não informou se essas medidas teriam ligação com o aumento de impostos. “No Estado há um crescimento aquém do esperado. Por conta de tudo isso vocês prefeitos têm que saber e avaliar os gastos e onde investir. Um exemplo disso é que para nos mantermos nosso equilíbrio fiscal atual, tomamos medidas duras e drásticas. É preciso ter foco nas prioridades e identificar que via atacar primeiro. Na crise, é que se expõe a criatividade”, disse. 

Como alternativa para controle da receita,  o governador apontou a PEC em tramitação no Senado, que trata do teto dos servidores, que pretende acabar com as mordomias dadas aos servidores públicos, como ‘supersalários’ e férias de mais de 30 dias. “Por conta de tudo isso que sou a favor da PEC do teto, pois acho que tem que ter controle das despesas, quem é contrario, acho que tem um equivoco e a situação atual pede este controle”, completou. 

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