Revista atribui conteúdo ‘bomba’ a delação de Delcídio e senador desmente

Segundo matéria, campanha de Dilma recebeu dinheiro de Belo Monte

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Segundo matéria, campanha de Dilma recebeu dinheiro de Belo Monte

 

O senador Delcídio do Amaral (PT) declarou, através de nota, que nem ele e nem sua defesa confirmam o conteúdo da matéria assinada pela jornalista Débora Bergamasco que fala sobre o conteúdo da deleção dele.Segundo a matéria recursos para obras de Belo Monte foram desviados para as campanhas eleitorais de Dilma Rousseff em 2010 e 2014.

Conforme a reportagem, a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, teria desviado 45 milhões de reais das obras de Belo Monte para as campanhas de Dilma Alémdela, também participavam do esquema os ex-ministros Antônio Palocci e Silas Rondeau. A IstoÉ afirma que Delcídio teria dito que “a propina de Belo Monte serviu como contribuição decisiva para as campanhas”.

Revista atribui conteúdo 'bomba' a delação de Delcídio e senador desmenteA revista diz ainda que, na delação premiada, Delcídio teria feito denúncias contra a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O senador teria informado que procurou a família do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró por determinação de Lula para tentar impedir que Cerveró firmasse acordo de delação premiada com o Ministério Público em outubro do ano passado. De acordo com a revista, a Dilma Rousseff teria interferido nas investigações da Operação Lava Jato.

Na semana passada, a IstoÉ tinha publicado uma primeira reportagem com o que seriam trechos da delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral. Na ocasião, a revista afirmava que, segundo Delcídio, a presidente Dilma teria atuado três vezes para interferir na Operação Lava Jato por meio do Judiciário.

Uma das investidas da presidente Dilma, segundo Delcídio, passava pela nomeação do desembargador Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A nota de defesa de Delcídio diz ainda que ele desconhece a origem ou autenticidade dos documentos que vão inseridos no texto. Também alega que depois da publicação da matéria, não foi procurado pela jornalista para se manifestar sobre a “fidedignidade dos fatos relatados”.

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