‘Provei que não fui fantasma’, diz Marquinhos sobre encerramento de CPI
Assembleia arquivou pedido
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Assembleia arquivou pedido
Autor do pedido de abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Fantasmas, como ficou conhecida, o deputado estadual Marquinhos Trad (PSD) comentou sobre o seu arquivamento por parte da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). Ele disse que provou que não foi fantasma e espera que os órgãos investigue todos os poderes.
Marquinhos fez o pedido na casa de leis após ser acusado de ter sido funcionário fantasma na época que ainda era estudante de Direito e era lotado no gabinete de seu pai na Assembleia. O fato ocorreu em meio a campanha eleitoral para prefeito da Capital, em primeiro turno, na qual, Trad foi para o segundo turno e foi eleito como chefe do executivo municipal a partir de 1º de janeiro.
“Eu provei que não era fantasma. Espero que os órgãos de controle fiscalize todos os outros nomeados desde 1986 até hoje. Espero também que essa investigação não fiquei apenas focada no poder legislativo e sim em todo os poderes, inclusive o do Ministério Público”, disse Trad.
Ao ser questionado como ele recebeu a decisão vinda por parte da Assembleia em si, ele relata a justificativa na casa. “O parecer jurídico exarado pela mesa diretora sustenta que por já ter sido aberto uma investigação civil por parte do MPE [Ministério Público Estadual] e por gerar suspeitas a casa investigar a si mesma preferiu encaminhar a investigação para a titularidade ao MPE”.
Perguntado se acha que a Assembleia ficou com medo de abrir a investigação de 30 anos, o ainda parlamentar não polemizou. “Vou aguardar a fiscalização dos órgãos de controle”.
Decisão
A decisão pelo arquivamento da abertura da CPI foi confirmada pelo presidente da casa de leis, deputado Junior Mochi (PMDB), no último dia 13. Na ocasião ele disse exatamente que não tem por que abrir esta investigação já que o Ministério Público já está trabalhando sobe o assunto.
Dois dias depois, no dia 15, foi oficializado o arquivamento do pedido, com publicação no Diário Oficial da ALMS. Marquinhos e outros 11 deputados assinaram o requerimento, que foi apresentado em Plenário no último dia 6 de outubro.
O pedido da CPI era para apurar existência dos chamados ‘servidores fantasmas’, bem como prática de nepotismo cruzado com Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e Câmara da Capital, de 1986 a 2016.
Além de Marquinhos, o pedido para abertura da CPI contou com assinatura dos deputados Amarildo Cruz (PT), Renato Câmara (PMDB), João Grandão (PT), Pedro Kemp (PT), Cabo Almi (PT), Zé Teixeira (DEM), Beto Pereira (PSDB), Lídio Lopes (PEN), Coronel David (PSC), Professor Rinaldo (PSDB) e Marcio Fernandes (PMDB).
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