Presidente do TJMS diz que país vive ‘criminalização da política’

Capital sedia encontro nacional de desembargadores

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Capital sedia encontro nacional de desembargadores

O presidente do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), João Maria Lós, comentou a situação política do país.  Para o desembargador, não há ingerência do judiciário. A opinião do magistrado foi dada nesta sexta-feira (4), durante o 106º Encontro dos Conselhos dos Tribunais de Justiça, na Capital.

“Não acho que seja uma judicialização da política. O que esta acontecendo é a criminalização da política. O comportamento do judiciário não é contra a política, mas contra aqueles que aparentemente comentem crimes”, disparou o desembargador.

Lós, que hoje é anfitrião do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), e de desembargadores de todo o Brasil, também comentou a 24ª fase da operação Lava Jato, que teve como alvo endereços do ex-presidente Lula (PT).

“Não deixa de ser lamentável um ex-presidente ser levado pela policia. Mas, parece que nesse caso concreto houve resistência em prestar depoimento. E nesses casos a coercitiva é o mecanismo”, afirmou Lós.

Para o desembargador presidente do TJ/MS, o judiciário não tem interferido na vida política do país, está apenas “atuando como órgão de justiça. Verificando o que está acontecendo, expedindo decretos de prisão e alvarás de soltura”, finalizou Lós.

Além dos desembargadores de todo o país, representantes do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), STJ (Superior Tribunal de Justiça), o presidente do TJ/MS também conversou na manhã de hoje com líderes do PMDB em Mato Grosso do Sul, como o senador Waldemir Moka e o ex-governador André Puccinelli. 

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