Prefeitura anuncia ‘devassa’ na folha de pagamento da Capital
Análise começa em março e deve durar pelo menos dez meses
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Análise começa em março e deve durar pelo menos dez meses
A Prefeitura de Campo Grande inicia no próximo mês análise da vida funcional dos mais de 22 mil servidores concursados. A expectativa, com a ‘varredura’, é detectar se há irregularidades no pagamento de vantagens ao quadro de pessoal. De acordo com o secretário de Planejamento, Finanças e Controle, Disney Fernandes, a última medida nesse sentido foi tomada há mais de 20 anos, entre 1994 e 1996, com duração de 18 meses, por isso o trabalho é de médio a longo prazo.
Na época da realização, a cidade era comandada por Juvêncio César da Fonseca (PMDB). André Puccinelli (PMDB) foi eleito prefeito da Capital em 1996, cargo que ocupou por oito anos. Em seguida o sucessor foi Nelson Trad Filho, do mesmo partido até então, e ficou no Paço por dois mandatos até Alcides Bernal (PP) vencer o pleito em 2012.
“Então são mais de 20 anos sem fazer essa vistoria em relação às vantagens que o servidor tem. Há duas décadas foram constatadas 8,2% de irregularidades. Agora não temos como saber. Pode ser que haja mais ou que haja 0%”, explicou o titular da Seplanfic.
O intuito, explicou, é detectar se concursados recebem vantagens indevidas . “Se houver alguém irregular não podemos mandar embora (por ser concursado), mas vamos cortar a vantagem indevida”, completou. Ele fez questão de destacar que a análise não engloba comissionados e os defendeu.
“Vocês (imprensa) têm o costume de bater nisso. Em termos financeiros isso nem tem impacto, o importante é colocar gente competente. A visão é político/administrativa porque mais ou menos comissionados não vai fazer diferença na minha folha (de pagamento)”, finalizou.
Fiscalização – O MPE (Ministério Público Estadual) está atento à questão de funcionários do Município que recebem indevidamente. O órgão propôs TAC (Termo de Ajustamento de Compromisso) ao Executivo devido à suspeita de funcionários fantasmas, terceirizados realizando funções que deveriam ser atribuições de efetivos e altos salários, discrepantes com a realidade para os contratados via OMEP (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e Seleta (Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária).
Segundo o promotor responsável pelo termo, Fernando Martins Zaupa, da 29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, as informações fornecidas pelo próprio município levaram à constatação do que ele classificou de ‘diversas discrepâncias e irregularidades’, que existem desde gestões anteriores.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Viajando pela América do Sul, os alemães Uwe e Kerstin curtem natureza de MS em motorhome
Casal viaja pelo Brasil e Bolívia na companhia de seus dois cachorros
Comemoração do centenário Rádio Clube reúne atletas em corrida pela Afonso Pena
Percurso de sete quilômetros interditou trechos de cruzamentos da avenida
Imprensa internacional repercute prisão de Braga Netto e destaca proximidade com Bolsonaro
O Washington Post escreveu que Braga Netto foi formalmente acusado em novembro
Homem é agredido com mata-leão após pedir para vizinhos abaixarem o som no São Conrado
Vizinhos relataram que a vítima teria partido para cima de um deles antes de ser agredido
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.