PMDB fecha apoio a Mochi para reeleição na Assembleia e PT deve acompanhar

A previsão é da eleição ocorrer em dezembro

A definição para o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, assim como toda a mesa diretora, deve ocorrer no próximo dia 20 de dezembro. Segundo o líder da bancada do PMDB, deputado Eduardo Rocha, os peemedebistas já fecharam apoio a reeleição de Junior Mochi, do mesmo partido. Os petistas afirmam que devam apoiar a permanência.

Rocha relatou que se reuniu com a bancada na última segunda-feira (7), em sua casa e decidiram pela reeleição de Mochi. Estiveram presentes, neste encontro, os deputados estaduais, além de Rocha e Mochi, Antonieta Amorim, Renato câmara, Marcio Fernandes, assim como o até então vereador Paulo Siufi, que deve compor o grupo em 2017, o ex-governador André Puccinelli, o senador Waldemir Moka e o parlamentar federal Carlos Marun.

Perguntado para membros da bancada petista sobre o fato que se aproxima, eles afirmam que é bem provável que eles apoiem Mochi. “Não fechamos isso ainda, mais tem grandes chances de apoiarmos de fato a permanência de Mochi, pois ele vem fazendo um bom trabalho e colocando em pratica alguns questionamentos que fizemos na última eleição”, disse Amarildo Cruz, líder petista na casa.

Na mesma linha segue Pedro Kemp (PT). “De fato devemos seguir para que Mochi seja reeleito, por que ele vem colocando em pratica vários quesitos que solicitamos, como a questão da transparência da Assembleia. Sobre nós lançarmos candidato, é complicado por temos poucos votos, mas temos nomes para o cargo”, enfatizou Kemp que ao ser questionado se ele seria um nome ele respondeu “tenho experiência na casa e condições de assumir o cargo”, afirmou sorrindo.

Cabo Almi (PT), que já compõe a mesa, como 2º secretário, reafirmou a fala dos colegas. “Há grandes chances de acompanharmos o PMDB. Sem duvida é bem provável”. João Grandão, que completa o grupo petista, resumiu-se a dizer que “o que a bancada decidir eu apoio”.

Integrante do PSDB, partido do governador Reinaldo Azambuja, Flavio Kayatt disse que a sigla tem direito de ter um candidato e compor a mesa. “Acho que temos de fato direito de concorrer, pelo trabalho que estamos fazendo e pelo número de nossa bancada, que teve um aumento considerável neste ano. Vamos conversar ainda sobre este assunto”.