Para acelerar impeachment, Cunha abre sessões extras na Câmara

Tramitação do processo deve levar um mês e meio na Câmara

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Tramitação do processo deve levar um mês e meio na Câmara

O presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) decidiu acelerar o rito processual do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele fará sessões extras para que o tempo de defesa da petista seja mais curto que o normal.

Nesta sexta-feira (18), dia que normalmente os deputados federais retornam aos seus Estados, a Câmara está tendo sessões ordinárias, com inúmeros discursos de críticas à presidente Dilma, às políticas econômicas e à posse do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil.

Em sua fala, o deputado federal Darcisio Perondi (PMDB-RS) ressaltou o que chamou de ‘1ª sessão histórica para afastamento da Dilma’ e de um ‘governo desastrado’.

“Quero avisar o Brasil que dia 29 (de março) desembarcaremos desse governo. Essa responsabilidade o PMDB deve à nação e vai cumprir”, revelou o parlamentar gaúcho.

Cunha e aliados, oposicionistas do governo Dilma, prometem sessões todos os dias da semana, para fazer correr o prazo de sessões plenárias que a presidente tem para apresentar sua defesa no processo de impeachment, instalado ontem, quinta-feira (17).

O presidente do legislativo precisa da presença em plenário de 10% da Casa, 51 deputados, para iniciar a sessão. Às 9h30 (horário DF) ele conseguiu 60 parlamentares na Câmara e iniciou os trabalhos.

Se Cunha cumprir o prometido, de sessões também todas as segundas-feiras e sextas-feiras, o prazo de Dilma termina no dia 1º de abril. Uma vez entregue a defesa à Câmara, a comissão do impeachment terá outras cinco sessões para definir sobre o processo, só então o plenário votará o caso.

De acordo com o deputado Eduardo Cunha, também denunciado na Operação Lava Jato, em 45 dias a Câmara deve concluir a tramitação do processo de impeachment de Dilma. 

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