MST busca auxílio Federal para sanar problemas causados pela chuva

Movimento esteve em Brasília 

As chuvas têm castigado não só a população urbana das cidades de Mato Grosso do Sul, mas também moradores da área rural, entre eles sem-terras de 54 assetamentos no Estado que já não contam com infraestrutura ideal para habitação e plantio. Em busca de reparação aos danos agravados pela água, a direção do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras de MS) foi a Brasília na última quinta-feira (15).

Mais de 150 pessoas estão afastadas das residências nas cidades de Aquidauana, Miranda e Dois Irmãos do Buriti por conta das chuvas. Em Taquarussú 102 famílias ficaram ilhadas no assentamento Bela Manhã.

“Temos assentamentos como o Itamarati, em Ponta Porã, que vai perder milhares de hectares de soja, porque não há como colher e nem como o caminhões transitarem por conta da situação das estradas. Outros estão perdendo a produção de leite, de verduras e assim por diante, por isso tivemos essa agenda em Brasília, pois os órgãos responsáveis precisam destinar recursos para que possamos ter medidas que solucionem essa situação”, disse um dos diretores do MST, Jonas Carlos da Conceição.

Outro ponto que o dirigente do MST levantou foi a questão das crianças nas escolas. “O próprio governo do Estado já está falando em adiar as aulas por conta do transporte escolar que não conseguira transitar pelas estradas da Zona Rural, além das inúmeras pontes que caíram com a cheia dos rios, enfim a situação está alarmante e nos preocupando muito”, completou.

Na ocasião ficou esclarecido que os órgãos nacionais analisarão a solicitação do Movimento e disseram que estão acompanhando o que está acontecendo no Estado. Após a reunião o MST de MS articulará uma próxima com governo do Estado, prefeitos, MDA, INCRA, Exército e Integração Nacional, para debater a problemática da chuva e os danos gerados. (Com informações da assessoria)