Biffi alega que ato foi contra classe política geral

O PT sul-mato-grossense se reúne no final da tarde desta segunda-feira (14) para discutir os efeitos do protesto feito neste domingo em todo o Brasil. Sem revelar mais detalhes, o presidente regional da sigla, Antônio Carlos Biffi, também não confirmou se haverá ato da militância petista na próxima sexta-feira (18) como disse o dirigente nacional Rui Falcão na semana passada.

A decisão só será definida após reunião da cúpula em São Paulo que ocorre simultaneamente. “Estamos dependendo do calendário da frente (partidária) para saber”, explicou. Em sua avaliação pessoal, Biffi considera que a manifestação de ontem não foi contra o PT, mas sim a todos os políticos do Brasil. Enquanto isso, em , eles se reúnem para “saber o que fazer daqui para frente”.

Como exemplo ele citou o senador Aecio Neves e governador de São Paulo Geraldo Alkmin, ambos do PSDB. A dupla foi hostilizada por protestantes ao tentar participar da passeata. “Esse foi o ponto positivo de todo esse movimento. PSDB e DEM patrocinaram a festa e foram expulsos pelos convidados”, analisou.

Ainda neste sentido, o presidente opina que toda a classe política sai enfraquecida da situação justamente pela negação aos políticos no ato. “Por mais que queiram jogar tudo na Dilma, no Lula e no PT, ficou evidente que quem foi pra rua ontem não queria saber de políticos”.

Ele citou também o fato de o deputado federal Carlos Marun (PMDB) ter ido a São Paulo de ‘carona' com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), cidade em que é pouco conhecido e teoricamente estaria livre de hostilização. “Ele preferiu ficar no anonimato e ainda usando FAB ao estilo faça o que eu digo não faça o que eu faço”, provocou. Em Campo Grande o protesto reuniu 110 mil pessoas conforme estimativa da Polícia Militar de Trânsito.