Justiça bloqueia bens de Puccinelli por suspeita de lavagem de dinheiro

Advogado de ex-governador confirmou indisponibilidade de bens

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Advogado de ex-governador confirmou indisponibilidade de bens

Por suspeita de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro, investigado pela Polícia Federal na Operação Fazendas de Lama, um desdobramento da Lama Asfáltica, a Justiça Federal bloqueou os bens do ex-governador André Puccinelli (PMDB).

De acordo com o advogado do peemedebista, Renê Siufi, a decisão da Justiça teria ligação com operação que apurou uso de laranjas e compra de fazendas para ‘esquentar’ dinheiro que teria sido desviado de obras públicas durante a gestão de André. “Mas, eu ainda não examinei a decisão”, pontuou Siufi.

O defensor de Puccinelli afirmou que fará análise do material para defesa de seu cliente ainda na manhã desta quarta-feira (20), e que ao longo do dia terá mais informações para repassar à imprensa. 

Segundo Siufi, o bloqueio da Justiça envolve apenas bens de André e não de sua esposa, a ex-primeira dama do Estado, Elizabeth Puccinelli, como chegou a ser ventilado. 

No último dia 10 de maio, agentes federais cumpriram mandado de busca na casa do ex-governador, e ele chegou a ir à sede da PF para prestar esclarecimentos.

Na Operação Fazendas de Lama, que contou com participação de 201 policiais federais, 28 da Controladoria Geral da União e 44 da Receita Federal, a Justiça bloqueou cerca de R$ 43 milhões em bens de 24 pessoas, apreendeu dois aviões e cumpriu 15 mandados de prisão, entres eles do empresário João Amorim e do ex-secretário de obras, Edson Giroto.

Apenas nas duas primeiras fases da Operação Lama Asfáltica, os investigadores identificaram desvios da ordem de R$ 44 milhões, de obras e contratos públicos. Em alguns casos, o grupo desviava 44% do valor de cada contrato. 

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