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Política

Investigada na Coffee Break, Rose se cala sobre quebra de sigilos

Justiça tem dados fiscais e bancários da tucana
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Justiça tem dados fiscais e bancários da tucana

A vice-governadora do Estado, Rose Modesto (PSDB), não vai se pronunciar sobre a quebra dos sigilos fiscal e bancário feitos pela Justiça devido a Operação Coffee Break, conforme informou o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, Paulo Cezar Passos. A investigação apura suposta compra de votos dos vereadores para cassar o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março de 2014.

Por meio da assessoria, a tucana, que também é pré-candidata à Prefeitura da Capital, disse que não vai comentar o caso. A Operação foi deflagrada no meio do ano passado e resultou no afastamento do então chefe do Executivo, Gilmar Olarte (Pros), com quem supostamente o PSDB teria firmado acordo.

A primeira secretária de Educação na gestão do pastor foi Ângela Brito, filiada ao partido. Rose, no entanto, nega que a nomeação tenha sido fruto de indicação dela. A proximidade entre ambos foi reforçada em conversa interceptada pela Polícia Federal na qual a vice-governadora diz em tom de brincadeira ser a “morena mais bonita do MS” ao se identificar a Olarte.

O diálogo teria ocorrido quando ela ainda era vereadora, depois da cassação. Embora tenha votado pela saída de Bernal, Rose não está entre os 24 denunciados na Coffee Break e alguns vereadores e o ex-governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), questionam o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), pela ‘proteção’.

Na peça de defesa de Puccinelli, por exemplo, ele pergunta o motivo de a tucana, a deputada estadual Grazielle Machado (PR) e o vereador Coringa (PSD) não serem denunciados.

“Estranhamente, porque motivos até agora ignorados, talvez para agradar ao seu Senhor, a vereadora Rosiane Modesto de Oliveira (Professora Rose) que votou pela cassação de Alcides Bernal e também recebeu a vantagem de indicar secretária de Educação e não foi denunciada”, diz a manifestação do peemedebista.

“Assim como outras figuras protegidas que votaram pela cassação não foram denunciadas Grazielle Machado, Ademar Vieira Júnior vulgo Coringa, etc”, completa. As defesas prévias dos vereadores Mario Cesar e Paulo Siufi, ambos do PMDB, também seguem neste sentido.

“Esse mesmo ‘ouvir dizer’ e ‘ouvi tal comentário’ também faz menção à então vereadora e hoje vice-governadora Rose Modesto, mas não foram consideradas pelo MPE-MS. A vice-governadora Rose Modesto não foi denunciada. Que imparcialidade é essa? O princípio de isonomia foi relegado às calendas, lamentável”, diz nos autos.

 

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