Imóvel está em nome da filha do ex-deputado

O ex-deputado federal (PR) e a esposa Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto estão sendo executados judicialmente pelo atraso no pagamento de parcelas de um imóvel adquirido no , em . Comprado pelo valor de R$ 285.235,40, em 2013, o imóvel foi escriturado no nome da filha do casal, quando tinha apenas um ano de idade.

Hoje com 4 anos, a criança acumula uma dívida de R$ R$ 20.831,67, referente a 4 parcelas não quitadas do financiamento do imóvel. A primeira parcela venceu em dezenbro de 2015, e no processo, consta a somatória da dívida até março deste ano.

Cada parcela do parcelamento tinha valor inicial de R$ 3.075,89 e diante do atraso, foi anexado o valor de R$ 1.105,27 de juros, nas parcelas que ainda estão para vencer, passando para o total de R$5.111,40, cada parcela à pagar. Até o momento, foram pagas 31 parcelas de um financiamento de 84 meses.

A quitação do imóvel, considerando o cumprimento do contrato inicial, ocorreria em março de 2020, quando seria paga a última parcela. Os valores já pagos não foram anexadas ao processo que tramita na 2ª Vara Cível de Campo Grande. A dívida atual para quitação, conforme os autos, é de R$ 271.290,55.

Com área de 538.18 m², o imóvel fica localizado na Rua Nadima Bagdade Damha, no Parque Residencial Damha IV.

O advogado do ex-deputado federal, Jail Azambuja, informou que ainda não foi notificado da ação e que irá analisar o processo para comentar sobre o caso. Já o escritório de advocacia da parte autora, disse que não comenta sobre ações judiciais de seus clientes.

Bloqueio de bens na Lama Asfáltica

O ex-deputado federal Edson Giroto é um dos nomes citados na Lama Asfáltica, força tarefa do MPE (Ministério Publico Estadual) que apura desvio de recursos em obras públicas e contratos de prestação de serviços ao governo do Estado na gestão de André Puccinelli (PMDB).

Ele chegou a ser preso, junto com o empresário João Amorim e outras sete pessoas, em novembro do ano passado, mas foram soltos e novos pedidos de detenção foram rejeitados pelo Judiciário, sob alegação de que não há provas suficientes contra eles e por isso não há necessidade de privação de liberdade.

Uma das ações decorrentes da operação,foi o bloqueio de R$ 84 milhões de bens dos cerca de 40 denunciados, entre eles, o do ex-deputado federal.