Focados no impeachment, senadores evitam falar do pacote de reajustes

Projeto foi aprovado por deputados federais

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Projeto foi aprovado por deputados federais

Integrantes da comissão que analisa o pedido de impeachment da presidente da República afastada, Dilma Rousseff (PT), os senadores sul-mato-grossenses Simone Tebet e Waldemir Moka, ambos do PMDB, preferiram não aprofundar opinião sobre o pacotão de reajuste aos servidores do STF (Supremo Tribunal Federal) aprovado na noite desta quarta-feira (1º) na Câmara dos Deputados. Os dois alegaram estar envolvidos com o trabalho da comissão, fato que os tem deixado atarefados.

“Estou metido com esse negócio do impeachment, não tenho conhecimento ainda do que foi feito lá (Câmara Federal), acho melhor ouvir os deputados”, aconselhou Moka. Simone fez a mesma observação, porém teceu breve análise sobre o assunto. Ela explicou que as informações que tem é de que todos os reajustes já acordados por Dilma serão honrados pelo chefe do Executivo interino, Michel Temer (PMDB).

“Foi feito acordo (com os servidores) e esse recurso já está no orçamento. Na realidade Temer assumiu compromisso de honrar os reajustes que já haviam sido prometidos por Dilma. O valor já está incluso no deficit, além disso não será pago na totalidade e sim diluído por vários anos”, explicou.

A parlamentar observou também que é necessário ter cautela para falar sobre a aprovação, tendo em vista que trata-se dos servidores do STF como um todo e não só dos ministros que terão aumento de R$ 33.763 para R$ 39.293, caso o texto passe pelo crivo do Senado. “Algumas coisas têm que ser bem colocadas. O aumento é do Poder Judiciário e principalmente dos servidores que ficaram por sete ou oito anos sem reajuste salarial”, disse.

Pacotão – A medida faz parte do chamado mega pacote de reajuste do funcionalismo que inclui Judiciário, Executivo, Legislativo e Ministério Público, sendo que o impacto deve passar dos R$ 5,8 bilhões até 2019 parcelados em oito vezes com início ainda este ano. 

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