Em último discurso como presidente do Senado, Renan critica Ministério Público
Na última sessão deliberativa
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Na última sessão deliberativa
Na última sessão deliberativa do ano e também a última conduzida por ele na Presidência do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), discursou aos colegas para informar sobre a decisão do ministro Teori Zavaski, do Supremo Tribunal Federal, de devolver a denúncia apresentada contra ele pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
“Eu queria, no momento em que me despeço dos senadores, dizer que estou há nove anos sob devassa intensa e sob investigação. Há nove anos que os meus sigilos foram todos entregues à Procuradoria-Geral da República, à Receita Federal, à Polícia Federal”, disse. “Eu não temo absolutamente nada. A minha vida foi e continua sendo devassada. Eu não tenho nenhum problema na minha vida pública e nem na minha vida pessoal”, disse.
Renan voltou a criticar a atuação do Ministério Público que, segundo ele, vem agindo politicamente contra o Congresso Nacional. “Contra o Congresso Nacional pediram tudo, absolutamente tudo, quiseram tudo. Desde a invasão do Congresso, passando pela prisão da Polícia Legislativa, até o pedido de prisão do presidente do Congresso Nacional porque estaria obstruindo a Operação Lava Jato”, pontuou Renan.
Na opinião do presidente, tal atuação tem sido motivada pelo fato de os senadores terem rejeitado nomes indicados para comporem o Conselho Nacional do Ministério Público. “Como todos sabem, este Senado Federal, por motivos diferentes, rejeitou três nomes de ilustres membros do Ministério Público na Operação Lava Jato: Nicolau Dino, Vladimir Aras e Wellington Saraiva.
Então, cada decisão que eles pedem contra senador, cada constrangimento, cada busca e apreensão que fazem com a cobertura da imprensa, isso precisa ser melhor observado. Porque, de fato em fato, de abuso em abuso como este, eles estão construindo uma névoa no país que não fará bem à nossa democracia”.
Renan também voltou a dizer que o MP tem perdido a condição de fiscal da lei por não manter a isenção. Mais cedo, ele retirou de pauta e remeteu à Comissão de Constituição e Justiça do Senado o projeto de lei que trata do abuso de autoridade, porque o plenário estava disposto a aprovar um requerimento para a retirada da urgência do projeto. A matéria era defendida por Renan, que acusa o Ministério Público de agir com excessos e vinha sendo motivo de embates com membros do Judiciário.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Indústria sucroalcooleira tem vagas abertas em diversas funções no interior de MS
Alcoolvale S/A Álcool e Açúcar tem oportunidades de trabalho nas áreas administrativa, industrial, agrícola e de manutenção
Tempestade em Campo Grande adia abertura oficial da Cidade do Natal
Abertura estava agendada para esta sexta-feira e foi adiada para amanhã (14)
Ana Castela fala pela 1ª vez sobre término com Gustavo Mioto: “peço compreensão”
Cantora usou as redes sociais na tarde desta sexta-feira (13) para se pronunciar
Preso por assalto a motociclista em Corumbá é encontrado morto em cela
Quatro presos da unidade devem ser ouvidos para prestarem esclarecimentos
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.