Desbloqueio de R$ 1 milhão é um dos temas

Começou de portas fechadas a audiência de conciliação, marcada para esta segunda-feira (29), na qual pode haver uma resolução sobre os pedidos de afastamento do presidente da , Gilbraz Marques, bem como o bloqueio de quase R$ 1 milhão da entidade que, segundo a Prefeitura, corresponde ao dinheiro supostamente desviado de verbas trabalhistas. O resultado pode destravar as demissões determinadas pela justiça, e que ainda não ocorreram em sua totalidade. A audiência foi convocada pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho.

Além da Seleta, o Executivo e representantes da Omep também foram convocados. A reunião começou por volta das 14h e o prefeito de , (PP), chegou atrasado ao local. “A expectativa é que tudo seja resolvido”, limitou-se em dizer Bernal, que estava acompanhado de Odimar Luis Marcon, chefe de gabinete do município.

Representando a Prefeitura Municipal de Campo Grande, também estão presentes na reunião a secretaria de educação, Leila Cardoso Machado, o secretario de administração, Ricardo Trefzger Ballock e o procurador-geral do município, Denir de Souza Nantes. A presidente da Omep, Maria Aparecida Salmaze, também está no local.

Intimação
 Diante da queda de braço entre a Prefeitura de Campo Grande e a Seleta Sociedade Caritativa Humanitária, o juiz David de Oliveira Gomes Filho marcou audiência de conciliação nesta segunda-feira (29) às 14h. A entidade e o Executivo travam batalha judicial e trocam acusações colocando em risco o pagamento dos funcionários terceirizados.

Por isso o magistrado justificou o chamado urgente. “Diante das dificuldades narradas e existindo prazos quase se completo designo audiência de conciliação para o dia 29/08/2016, às 14:00h”. Os dois lados, além do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) e a Omep (Organização Mundial Para Educação Pré-Escolar) foram intimados.

Só depois da reunião é que o juiz tomará decisão sobre os pedidos de afastamento do presidente da Seleta, Gilbraz Marques, bem como o bloqueio de quase R$ 1 milhão da entidade que, segundo a Prefeitura, corresponde ao dinheiro supostamente desviado de verbas trabalhistas.

Guerra – Enquanto o Executivo afirma que encargos trabalhistas de servidores internos são de responsabilidade da Seleta e a acusa de estar ‘desviando' verba para cobrir pagamento de funcionários internos, a entidade garante que o Município é quem deve arcar com as rescisões dos que serão demitidos.

O impasse começou depois que a Justiça determinou demissão de terceirizados irregulares contratados via Seleta e Omep. Prática adotada desde 2006 e mantida até a atual gestão. Agora, com a suspensão de parte do repasse, a Seleta alega não ter como pagar integralmente e vai começar a refletir nos salários do próximo mês.