Em ano conturbado, Câmara quer saber que nota eleitor dá a vereadores
Pesquisa será feita depois de fevereiro
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Pesquisa será feita depois de fevereiro
Depois de investigações, polêmicas, afastamento e um dos anos mais conturbados da política em Campo Grande, a Câmara Municipal vai encomendar pesquisa de opinião para mensurar como está a imagem do Legislativo perante a sociedade. Os detalhes ainda não foram definidos pelo presidente da Casa de Leis, João Rocha (PSDB).
Ele adianta que em fevereiro iniciará conversa com os colegas de parlamento para listar quais perguntas devem compor a amostragem. O instituto também não foi escolhido. “A pesquisa será para a Câmara ver a situação de aprovação. Vamos definir as questões que a gente quer saber, mas isso é só a partir de fevereiro ou março, não tem data ainda”, disse.
Para continuar em contato direto com a população as sessões comunitárias, que são realizadas em bairros e distritos da Capital uma vez por semana, fazem parte do calendário parlamentar 2016. As itinerantes, feitas em sindicatos, associações e afins, também seguem na pauta. “Todas as sessões estão previstas para continuar”, completou o dirigente.
Polêmicas – Em 2015 vários vereadores foram alvo da Operação Coffee Break que investigou possível compra de votos para cassação do prefeito Alcides Bernal (PP) em março de 2014. A apuração gerou afastamento do então presidente Mario Cesar (PMDB) e do vice-prefeito Gilmar Olarte (PP). O peemedebista só conseguiu retornar aos trabalhos três meses depois e renunciou ao função. Foi quando Rocha assumiu a cadeira. O pastor, que chegou a ser preso, está afastado até hoje.
O MPE (Ministério Público Estadual) chegou a pedir o afastamento de mais 17 legisladores, mas o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou. Diante da situação a Câmara criou Comissão de Ética em setembro do ano passado para apurar se houve quebra de decoro por parte de Mario Cesar (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Waldecy Chocolate (PTB), Gilmar da Cruz (PRB), Carlos Borges (PSB), Edson Shimabukuro (PTB), Paulo Siufi (PMDB) e Jamal Salem (PR). Todos foram citados no inquérito da Coffee Break.
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