Dilma é notificada de afastamento, deixa Planalto e repete tese do ‘golpe’

Presidente falou sobre ‘traição’ e citou Cunha

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Presidente falou sobre ‘traição’ e citou Cunha

Após a tumultuada descida da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT) até os manifestantes contrários ao processo de impeachment no Planalto, a petista se pronunciou ao público e declarou novamente que seu afastamento é resultado de um ‘golpe’.

Dilma esteve acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante e do presidente nacional do PT, Rui Falcão. Ela afirmou que o impeachment foi resultado de quem “não conseguiu chegar pelo voto” e citou o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A presidente afastada ressaltou o fato de ter sido a primeira mulher a assumir a Presidência da República e afirmou que “como primeira mulher presidente, sentiu a dor da injustiça e da traição”. Ela fez referência ao presidente interino, seu vice Michel Temer (PMDB), a quem acusa de tê-la traído e de ter ajudado a planejar o que considera um ‘golpe’.

Confraternização

Ao final do discurso, Dilma abraçou aliados como a deputada federal fluminense Jandira Feghali (PCdoB) e a senadora paranaense Gleisi Hoffmann (PT). Em seguida, confraternizou-se com a multidão, que gritava palavras de ordem como “Fora Temer” e “Dilma, guerreira da pátria brasileira”.

Os manifestantes, em maioria, vestiam vermelho e levantavam cartazes e bexigas. Eram simpatizantes do governo e representantes de movimentos sociais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil) e Une (União Nacional dos Estudantes).

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